Texto Áureo: Efésios 5.25
Verdade Prática: O casamento cristão tem de ser edificado tendo
como base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz.
Leitura Bíblica: Efésios 5.22-28,31,33
Lição 03
INTRODUÇÃO
Por ser uma
instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se
admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente
pela mídia. Por isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao
casamento e aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as
Escrituras ensinam: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem
mácula” (13.4). Tal verdade a respeito do casamento indica-nos que ele deve ser
respeitado, honrado e valorizado.
I.
A VONTADE DE
DEUS PARA O CASAMENTO
1. Um plano global: Como expressão
de sua vontade, o Criador ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai
e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos fossem “uma carne” (Gn 2.24). É
exatamente o que acontece no ato conjugal, sendo esta a vontade de Deus para
todas as pessoas, crentes ou não: que a humanidade cresça e, através da união
legítima entre um homem e uma mulher, multiplique-se.
2. Os indicadores da vontade de Deus:
Ao aconselhar os jovens em relação ao namoro, noivado e casamento, é preciso
orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particular, é preciso
buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:
a. A paz de Deus no coração: Um dos
sinais da aprovação divina quanto ao que fazemos, ou pretendemos fazer, é o
sentimento de paz interior, que nos domina os pensamentos e as emoções (Cl
3.15).
b. O comportamento pessoal: Se
alguém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se o noivo não respeita a
noiva, demonstrando um ciúme doentio a ponto de não lhe permitir que converse
até mesmo com pessoas da própria família, isso evidência claramente que ele
está fora da aprovação divina. Tal relacionamento não dará certo.
c. Naturalidade: Procurar “casa de
profetas” para saber se o casamento é ou não da vontade de Deus é muito
perigoso. Quando o relacionamento é da vontade divina, um sente amor pelo
outro, sente falta do outro, considera o outro, demonstra afeto pelo outro.
Tudo flui naturalmente. Além disso, os pais aprovam o namoro e a igreja o
reconhece. Estes indicativos realçam que Deus esta de acordo com esta união.
d. Os princípios de santidade:
Sabemos que as tentações sobre os namorados e noivos são fortes. Mas não
devemos nos esquecer: a santidade é um requisito básico para a felicidade
conjugal. Um relacionamento que não leva em conta o principio da castidade já
esta fora já esta fora da orientação divina. Portanto, se o namoro ou o noivado
é marcado por atos e práticas que ofendem a Deus, é sinal de que o
relacionamento já esta fadado ao fracasso (1 Co 6.18-20). O sexo antes e fora
do casamento é pecado (Ex 20.14; 1 Ts 4.3). E a virgindade, tanto da moça,
quanto do rapaz, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.
II.
O AMOR
VERDADEIRO NO CASAMENTO
1. O dever primordial do casal: O
marido que não ama a própria esposa não pode dizer que obedece a Palavra de
Deus. Ao contrário, ele peca por desobediência, pois amar é uma ordem divina. A
Bíblia recomenda solenemente: “vós maridos, amai vossa mulher, como também
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). O amor a
esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. É
semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: “Como também Cristo amou a Igreja”.
Perceba que o termo “como” é um advérbio de modo. Por conseguinte, o amor do
esposo pela esposa deve ser como o amor de Cristo por sua igreja. É um amor
sublime e sem igual.
2. O amor gera união plena: A união
é o resultado do amor sincero. Logo, o esposo deve estar unido as esposa de
modo a formar uma unidade, ou seja, “dois numa (só) carne” (Ef 5.31). Por isso,
o apóstolo Paulo ensina: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da
mesma sorte a mulher ao marido” (1 Co 7.3). Isto quer dizer igualdade e
reciprocidade no casamento; marido e mulher são iguais nos haveres de um para
com o outro, isso exige do casal união de pensamentos, e sentimentos e de
propósitos.
III.
A FIDELIDADE
CONJUGAL
1. Fator indispensável à estabilidade no
casamento: Além de proporcionar segurança espiritual e emocional, a
fidelidade é indispensável ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade, o
casamento desaba. As estruturas do matrimônio não foram preparadas para
suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a família são
devastadores. O adultério é tremendamente destrutivo tanto para o homem como
para a mulher (1 Co 6.15-20).
2. Cuidado com os falsos padrões: O
amor que se vê nos filmes, novelas e revistas seculares esta longe de preencher
os requisitos da Palavra de Deus. É falso e pecaminoso. O verdadeiro padrão do
amor conjugal é o de Cristo para com a Igreja através de Malaquias, o Senhor
repreendeu severamente os varões israelitas por sua infidelidade conjugal (Ml
2.13-16). Biblicamente, o casamento é uma aliança que deve perdurar até a morte
de um dos cônjuges. Não é um “contrato” com prazo de validade, mas uma união
perene, cuja fidelidade é um dos elementos indispensáveis para que os cônjuges sejam
felizes.
CONCLUSÃO
Nosso desejo é
que as igrejas promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e
casais na Palavra de Deus. Enfim, que toda a família seja edificada em Cristo.
Dessa maneira, demonstraremos o valor do casamento bíblico e os perigos das
novas “configurações familiares” defendidas e apoiadas pelos que desprezam e
debocham dos princípios divinos. Portanto, que a igreja faça soar sua voz profética
e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico, heterossexual
e indissolúvel. Se a família não for sadia, a sociedade será enferma.
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 1º/2013
Comentarista: Elinaldo Renovato
Tema Central: A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI – Protegendo seu lar
dos ataques do inimigo
Páginas: 17 - 23
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