quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SO O SENHOR E DEUS


Texto Áureo: João 17.3

Verdade Prática: Deus exige de todos nós uma adoração exclusiva e única porque somente Ele é o Senhor.

Leitura Bíblica: 1 Reis 18.30-39

 

Lição 13

 

INTRODUÇÃO

 

Nas lições deste trimestre, vimos que a idolatria vem se inserindo sorrateiramente entre os cristãos. Não são poucas as igrejas que se acham comprometidas com alguma espécie de idolatria. Chegou o momento, porém, de confrontarmos os falsos deuses com uma legitima resposta dos céus.

Se defrontarmos a moderna idolatria com o fogo dos céus, tenho absoluta certeza de que todos, santos e ímpios, hão de reconhecer: “Só o Senhor é Deus!” Não agiu assim Elias no monte Carmelo? Que a Igreja de Cristo, neste momento tão difícil, clame ao Senhor que responda com o fogo do avivamento espiritual.

 

I.                   O PROFETA QUE CONFRONTOU A IDOLATRIA

 

Não sabemos muita coisa acerca de Elias. Informa-nos o autor sagrado ter sido ele um dos moradores de Gileade, cidade localizada na banda oriental do Jordão (1 Rs 17.1). As evidências internas levam-nos a supor fosse o profeta da Tribo de Manassés. O mais importante, porém, não é a sua origem, mas o trabalho que desempenhou em favor da pureza espiritual de Israel.

Elias apareceu no cenário da História Sagrada num momento em que os hebreus, esquecendo-se das alianças divinas, achavam-se totalmente comprometidos com a apostasia da casa de Acabe. Sua missão era condenar a idolatria e mostrar a todo o Israel que só o Senhor é Deus.

Temos também uma missão profética. Evangelizar não significa apenas anunciar as boas-novas de salvação; requer também que condenemos o pecado, dentro e fora da casa de Deus, e reconduzamos os homens Às sendas da justiça (At 26.28).

 

II.                O PROFETA QUE OUSOU PEDIR A PROVA DE FOGO

 

Não podemos conformar-nos em apenas seguir a Deus. Temos de demonstrar tanto aos fiéis quanto aos incrédulos que Ele é Único e Verdadeiro. Caso contrário: passaremos à História como uma religião a mais. É o que aconteceria a Israel não tivesse Elias confrontado os profetas de Baal com a prova de fogo: “Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse seria Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra” (1 Rs 18.24).

O final desta história, conhecemo-lo todos. Os profetas de Baal clamaram a seu deus, e não houve qualquer resposta, nem poderia haver: o ídolo nada é (1 Co 8.4).

Os que adoravam a Baal, porém, supunham ser este alguma coisa. Só mudaram de idéia depois que o Senhor respondeu a oração de seu profeta com fogo: “Responde-me Senhor, responde-me para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás. Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (1 Rs 18.38,39).

 

III.             O PROFETA QUE DEVEMOS IMITAR

 

Enquanto os incrédulos não virem os céus responderem como fogo, não hão de reconhecer que só o Senhor é Deus. Estarão pensando que não há qualquer diferença entre o nosso Deus e os seus deuses. Infelizmente, é o que já começou a ocorrer. Num pais como o nosso, tomado pelas forças das trevas e dominado pela corrupção, é inadmissível um cristianismo nominal bem como um denominacinalismo sem vida.

Urge retornamos aos padrões do Novo Testamento, a fim de que o Senhor responda-nos com fogo. Mas para que venha esta resposta é imperioso voltarmos:

1.      A Palavra de Deus: Nenhum avivamento é possível sem o retorno incondicional à Palavra de Deus. Não foi exatamente isto o que ocorreu no tempo do bom rei Josias? Leia 2 Cr 34.15.

2.      À vida de oração: Para confrontarmos a idolatria é mister que voltemos a clamar e clamar sem cessar com toda a intensidade. Sem oração não há poder; e sem poder não levaremos os céus a responderem com fogo. Medite em 2 Cr 7.14. Aí está o segredo da vitória.

3.      À santificação: Sem a santificação ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Todos conhecemos as implicações desta passagem, mas às vezes deixamos de pesar-lhe as consequências.

Não podemos esquecer-nos de que fomos chamados para ser separados do mundo e consagrados a Deus. Não estou dizendo que a santidade deve limitar-se ao exterior; o Senhor requer sejamos santos por inteiro a começar de nosso interior, refletindo e abrangendo também todo o nosso exterior. A santificação tem de ser completa: “espírito, alma e corpo” (1 Ts 5.23). O Santíssimo Deus requer que tanto a nossa fé quanto os nossos costumes sejam sadios. Quando me refiro aos costumes, incluo não somente as indumentárias, mas a postura familiar, profissional, social e eclesiástica daquele que se diz crente (Tt 2.14).

4.      Às nossas raízes: Refiro-me aqui não apenas às raízes históricas de nosso movimento, mas principalmente às raízes do pentecostalismo bíblico, autêntico e isento desses modismos que de quando em quando surgem em nossos arraiais. Voltemos a proclamar que Jesus Cristo salva, batiza no Espírito Santo, cura as enfermidades, opera maravilhas e em breve haverá de nos levar Às regiões celestiais. Em suma: é mister resgatar os versículos derradeiros do Evangelho de Marcos e todo o livro de Atos dos Apóstolos.

Nos últimos versículos de Marcos, vemos que o Senhor Jesus, antes de ser assunto aos céus, prometeu especiais poderes aos discípulos a fim de que estes pudessem não somente pregar o evangelho, mas principalmente mostrar aos incrédulos a superioridade da doutrina que pregamos. E se não houver manifestações sobrenaturais, como nos haveremos? Não estou dizendo que a pregação pura e simples do evangelho seja insuficiente. Todavia, como nos achamos em período de confrontação com os poderes das trevas é mister que lancemos mão de todas aas nossas armas espirituais e e todos os poderes que nos mostrou o Senhor Jesus a fim de que todos venham a confessar que só o Senhor é Deus. Também não estou aqui defendendo a chamada batalha espiritual: não precisamos desses artifícios; oro apenas para que a Igreja volte aa atuar como povo de Deus; somente assim as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

 

CONCLUSÃO

 

Você está disposto a aceitar o desafio? Lembre-se: precisamos rogar ao Senhor que nos responda com fogo. Não podemos mais viver um cristianismo vazio e nominal. À semelhança de nossos pioneiros, haveremos de atuar neste mundo de maneira poderosa, mostrando que os mesmos dons e sinais que operavam na vida dos primeiros discípulos do Senhor continuam ativos e irresistíveis. Se Elias orou para que o Senhor respondesse com fogo, e o Senhor o fez, por que não rogarmos agora a fim de que o Senhor responda-nos com um poderoso avivamento. O nosso Deus não mudou, Ele ainda responde com fogo (Tg 5.17,18).

 

 

Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)

Editora: CPAD

Trimestre: 4º/2000

Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade

Consultor Doutrinário e Teológico: Antonio Gilberto

Tema Central: NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM – Quando a idolatria ameaça a Igreja de Cristo

Páginas: 59 - 63

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