Texto Áureo: João 17.3
Verdade Prática: Deus exige de todos nós uma adoração exclusiva e
única porque somente Ele é o Senhor.
Leitura Bíblica: 1 Reis 18.30-39
Lição 13
INTRODUÇÃO
Nas lições
deste trimestre, vimos que a idolatria vem se inserindo sorrateiramente entre
os cristãos. Não são poucas as igrejas que se acham comprometidas com alguma
espécie de idolatria. Chegou o momento, porém, de confrontarmos os falsos
deuses com uma legitima resposta dos céus.
Se defrontarmos
a moderna idolatria com o fogo dos céus, tenho absoluta certeza de que todos,
santos e ímpios, hão de reconhecer: “Só o Senhor é Deus!” Não agiu assim Elias
no monte Carmelo? Que a Igreja de Cristo, neste momento tão difícil, clame ao
Senhor que responda com o fogo do avivamento espiritual.
I.
O PROFETA
QUE CONFRONTOU A IDOLATRIA
Não sabemos
muita coisa acerca de Elias. Informa-nos o autor sagrado ter sido ele um dos
moradores de Gileade, cidade localizada na banda oriental do Jordão (1 Rs
17.1). As evidências internas levam-nos a supor fosse o profeta da Tribo de
Manassés. O mais importante, porém, não é a sua origem, mas o trabalho que
desempenhou em favor da pureza espiritual de Israel.
Elias apareceu
no cenário da História Sagrada num momento em que os hebreus, esquecendo-se das
alianças divinas, achavam-se totalmente comprometidos com a apostasia da casa
de Acabe. Sua missão era condenar a idolatria e mostrar a todo o Israel que só
o Senhor é Deus.
Temos também
uma missão profética. Evangelizar não significa apenas anunciar as boas-novas
de salvação; requer também que condenemos o pecado, dentro e fora da casa de
Deus, e reconduzamos os homens Às sendas da justiça (At 26.28).
II.
O PROFETA
QUE OUSOU PEDIR A PROVA DE FOGO
Não podemos
conformar-nos em apenas seguir a Deus. Temos de demonstrar tanto aos fiéis
quanto aos incrédulos que Ele é Único e Verdadeiro. Caso contrário: passaremos
à História como uma religião a mais. É o que aconteceria a Israel não tivesse
Elias confrontado os profetas de Baal com a prova de fogo: “Então, invocai o
nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que
responder por fogo esse seria Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta
palavra” (1 Rs 18.24).
O final desta
história, conhecemo-lo todos. Os profetas de Baal clamaram a seu deus, e não
houve qualquer resposta, nem poderia haver: o ídolo nada é (1 Co 8.4).
Os que adoravam
a Baal, porém, supunham ser este alguma coisa. Só mudaram de idéia depois que o
Senhor respondeu a oração de seu profeta com fogo: “Responde-me Senhor,
responde-me para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste
tornar o seu coração para trás. Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o
holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no
rego. O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é
Deus! Só o Senhor é Deus!” (1 Rs 18.38,39).
III.
O PROFETA
QUE DEVEMOS IMITAR
Enquanto os
incrédulos não virem os céus responderem como fogo, não hão de reconhecer que
só o Senhor é Deus. Estarão pensando que não há qualquer diferença entre o
nosso Deus e os seus deuses. Infelizmente, é o que já começou a ocorrer. Num
pais como o nosso, tomado pelas forças das trevas e dominado pela corrupção, é
inadmissível um cristianismo nominal bem como um denominacinalismo sem vida.
Urge retornamos
aos padrões do Novo Testamento, a fim de que o Senhor responda-nos com fogo.
Mas para que venha esta resposta é imperioso voltarmos:
1. A Palavra de Deus: Nenhum
avivamento é possível sem o retorno incondicional à Palavra de Deus. Não foi
exatamente isto o que ocorreu no tempo do bom rei Josias? Leia 2 Cr 34.15.
2. À vida de oração: Para
confrontarmos a idolatria é mister que voltemos a clamar e clamar sem cessar
com toda a intensidade. Sem oração não há poder; e sem poder não levaremos os
céus a responderem com fogo. Medite em 2 Cr 7.14. Aí está o segredo da vitória.
3. À santificação: Sem a
santificação ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Todos conhecemos as
implicações desta passagem, mas às vezes deixamos de pesar-lhe as
consequências.
Não podemos
esquecer-nos de que fomos chamados para ser separados do mundo e consagrados a
Deus. Não estou dizendo que a santidade deve limitar-se ao exterior; o Senhor
requer sejamos santos por inteiro a começar de nosso interior, refletindo e abrangendo
também todo o nosso exterior. A santificação tem de ser completa: “espírito,
alma e corpo” (1 Ts 5.23). O Santíssimo Deus requer que tanto a nossa fé quanto
os nossos costumes sejam sadios. Quando me refiro aos costumes, incluo não
somente as indumentárias, mas a postura familiar, profissional, social e
eclesiástica daquele que se diz crente (Tt 2.14).
4. Às nossas raízes: Refiro-me aqui
não apenas às raízes históricas de nosso movimento, mas principalmente às
raízes do pentecostalismo bíblico, autêntico e isento desses modismos que de
quando em quando surgem em nossos arraiais. Voltemos a proclamar que Jesus
Cristo salva, batiza no Espírito Santo, cura as enfermidades, opera maravilhas
e em breve haverá de nos levar Às regiões celestiais. Em suma: é mister
resgatar os versículos derradeiros do Evangelho de Marcos e todo o livro de
Atos dos Apóstolos.
Nos últimos
versículos de Marcos, vemos que o Senhor Jesus, antes de ser assunto aos céus,
prometeu especiais poderes aos discípulos a fim de que estes pudessem não
somente pregar o evangelho, mas principalmente mostrar aos incrédulos a
superioridade da doutrina que pregamos. E se não houver manifestações
sobrenaturais, como nos haveremos? Não estou dizendo que a pregação pura e
simples do evangelho seja insuficiente. Todavia, como nos achamos em período de
confrontação com os poderes das trevas é mister que lancemos mão de todas aas
nossas armas espirituais e e todos os poderes que nos mostrou o Senhor Jesus a
fim de que todos venham a confessar que só o Senhor é Deus. Também não estou
aqui defendendo a chamada batalha espiritual: não precisamos desses artifícios;
oro apenas para que a Igreja volte aa atuar como povo de Deus; somente assim as
portas do inferno não prevalecerão contra ela.
CONCLUSÃO
Você está
disposto a aceitar o desafio? Lembre-se: precisamos rogar ao Senhor que nos
responda com fogo. Não podemos mais viver um cristianismo vazio e nominal. À
semelhança de nossos pioneiros, haveremos de atuar neste mundo de maneira
poderosa, mostrando que os mesmos dons e sinais que operavam na vida dos
primeiros discípulos do Senhor continuam ativos e irresistíveis. Se Elias orou
para que o Senhor respondesse com fogo, e o Senhor o fez, por que não rogarmos
agora a fim de que o Senhor responda-nos com um poderoso avivamento. O nosso
Deus não mudou, Ele ainda responde com fogo (Tg 5.17,18).
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 4º/2000
Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico: Antonio Gilberto
Tema Central: NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM – Quando a
idolatria ameaça a Igreja de Cristo
Páginas: 59 - 63
Nenhum comentário:
Postar um comentário