quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A FORMOSA JERUSALEM


Texto Áureo: 2 Pedro 3.13
Verdade Prática: O melhor da Jerusalém celeste é que estaremos para sempre com Jesus.
Leitura Bíblica: Apocalipse  21.9-18

Lição 13

INTRODUÇÃO

A terra é um lugar maravilhoso. Seus encantos são, por vezes, irresistíveis. Nossa alma, porém, suspira pela casa que Jesus nos foi preparar. É sabemos que ela é real. Por isso não temos de esmorecer. A caminho de Sião, tiremos forças da fraqueza e não nos amedrontemos com a noite mais escura. Pois a última vigília logo passará. E o sol da justiça já se espraia sobre os romeiros do Senhor.
Não se desespere. A jornada logo chegará ao fim. Mais alguns passos e já avistaremos, nos portais da Jerusalém Celeste, o meigo e amoroso Salvador.

I.                   O QUE É A JERUSALÉM CELESTE

1.      Mais sublime que os céus: Sim, a Jerusalém Celeste é mais sublime que os céus, por que estes são insuficientes para receber a Noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual criação (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1).
Tão sublime é a Cidade de Deus, que não temos palavras para descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam na eternidade, declara Paulo: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9).
2.      A casa de meu pai: Ao consolar os discípulos, prometeu-lhes o Senhor Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Sim, na Jerusalém Celeste, há uma morada para mim e outra para você.
3.      A Nova Jerusalém: Desta maneira, o apóstolo Paulo descreve a cidade divina: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Gl 4.26). O apóstolo João, por seu turno, esforça-se por desenhar a Nova Jerusalém. Mas não encontra cores nem palavras. Tudo lá é singular. Nosso vocabulário é muito pobre para representa-la verbalmente. Todavia, vejamos algumas características da Jerusalém Celeste.

II.                AS CARACETRÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM

1.      É um lugar real:  Ela foi descrita rica e detalhadamente por João. Leia Ap 21. Se cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus, não teremos dificuldades para aceitar a realidade de nossa morada eterna.
2.      Arquitetura: A Nova Jerusalém foi idealizada e construída pelo próprio Deus (Hb 11.10). Se o mundo natural já é belo e cheio de deslumbres, o que não diremos do sobrenatural? Você anseia pela cidade edificada por Deus?
3.      Formato: Deus construiu a Nova Jerusalém como um cubo perfeito, segundo João no-la descreve: “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” (Ap 21.16).
De conformidade com as medidas atuais, a cidade mede dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, tendo iguais altura e largura. Seu espaço é mais do que suficiente para abrigar os santos e justos de todas as eras.
4.      Materiais: Iluminada pela glória de Deus, sua luz tem a resplandecência do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como fundamento, possui doze pedras preciosas.
Ela não precisa de templo, porque o seu santuário é o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro (Ap 21.22). Também não carece de sol nem de lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap 21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se fecharão. Aleluia!

III.             O PERFEITO ESTADO ETERNO

1.      Um governo perfeito: O seu governante é o próprio Deus na pessoa de seu amado Filho. Tudo será administrado com perfeição máxima.
2.      Habitantes perfeitos: Os redimidos de todas as eras lá estarão. Ali, os patriarcas, profetas e apóstolos receberão elevadas distinções (Lc 13.28; Ap 21.14). As tribos de Israel serão igualmente honradas (Ap 21.12).
Entre os habitantes da Nova Jerusalém, estarão também as nações (Ap 21.24). Isso significa que a cidade não será afetada pelo enfado, nem pela monotonia. Ela será espiritual e intelectualmente estimulante.
3.      Conhecimento perfeito: Na Jerusalém Celeste, teremos a eternidade para adorar a Deus e explorar-lhe o infinito conhecimento. Já imaginou um estudo teológico de milhões de anos? Sim, lá seremos teólogos perfeitos. Hoje, conhecemos a Deus apenas em parte (1 Co 13.120. Mas ali, na Nova Jerusalém, a eternidade não será suficiente para conhecermos o pai (Rm 11.33). Aleluia!
4.      Comunhão perfeita: Na Jerusalém Celeste, conheceremos os patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, amigos e parentes que morreram na esperança da vida eterna.
O rico não reconheceu a Lázaro no paraíso? (Lc 16.23). E o Senhor transfigurado? Não foi igualmente reconhecido pelos discípulos? (Mt 17.1-4). O apóstolo Paulo, por sua vez, exorta-nos a não nos mostrarmos ignorantes com respeito aos que dormem, porque um dia os veremos (1 Ts 4.13-18). É por isso que todas as nossas lágrimas serão enxugadas na Cidade de Deus (Ap 21.4).
5.      Amor perfeito: Nossa comunhão será perfeita, porque o nosso amor também será perfeito. Escreve Paulo: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (1 Co 13.13). Lá, não precisaremos de fé, porque estaremos frente com o Pai Celeste (1 Jo 3.2). também não precisaremos de esperança, porque comungaremos para sempre com o tão esperado Jesus. Mas, quanto ao amor, o que podemos dizer? A eternidade não será o bastante para declararmos ao Noivo o quanto o amamos.

CONCLUSÃO

A primeira grande tragédia da história foi a expulsão de Adão e Eva do jardim que o Senhor plantara no Éden (Gn 3.23,24). Desde então, vem o homem no encalço do paraíso perdido.
Em Cristo, porém, Deus preparou-nos um lugar infinitamente melhor. Um lugar almejado por reis e patriarcas. Sim, Ele preparou-nos a Nova Jerusalém. Não quer você também morar na formosa cidade? É só receber o Senhor como o seu salvador pessoal. Amém!


Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 2º/2012
Comentarista: Claudionor de Andrade
Tema Central: AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE – A mensagem final de Cristo à Igreja
Páginas: 91 - 96

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