Texto Áureo: 1 João 2.5
Verdade Prática: Amar não é suficiente. É urgente que o nosso amor
seja perfeito como perfeito é o nosso amor com que Deus nos amou.
Leitura Bíblica: Apocalipse 3.7-13
Lição 08
INTRODUÇÃO
Filadélfia não
era tão importante quanto Éfeso, nem tão rica como Laodicéia No entanto,
possuía um amor que tirava forças da fraqueza. E, de sua pobreza temporal,
extraia bens eternos para enriquecer o mundo. Se a Igreja em Filadélfia tinha
algum segredo, era o amor que ela santificava a Cristo.
A uma igreja
amante como Filadélfia, o Amado abre uma porta que ninguém poderia fechar. Sim,
Jesus escancara-lhe os portais da evangelização e da obra missionária,
levando-a a avançar como reino de Deus além de suas fronteiras. Quando a igreja
local é amorosa, logo Deus a universaliza.
I.
FILADÉLFIA,
A CIDADE DO AMOR FRATERNAL
1. A história de Filadélfia:
Filadélfia foi estabelecida pelo rei Átalos Filadelfos II de Pérgamo em 189
a.C. Ao construir a cidade, tinha como objetivo helenizar a região que, até
aquela época, usava como língua comum, o gálico.
O território da
bíblica Filadélfia é ocupado, hoje pela cidade turca de Alasehir, situada a 130
quilômetros ao leste de Esmirna.
2. A Igreja em Filadélfia: À
semelhança das demais igrejas da Ásia Menor, Filadélfia também foi estabelecida
ou pelo apóstolo Paulo, ou por algum membro de sua equipe (At 19.10). Poucas
informações temos dessa congregação, que passaria à história como a igreja do
amor fraternal. A essa igreja, endereçou o Senhor Jesus uma carta carinhosa e
terna.
II.
A
IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA
Ao anjo da
Igreja em Filadélfia, apresenta-se o Senhor Jesus como aquele que é Santo e
Verdadeiro (Ap 3.7). Somente alguém com essas credenciais far-se-ia digno de
receber do pai a chave da casa de Davi, para abrir-nos todas as portas da
oportunidade (Is 22.22).
1. JESUS, O Santo de Deus (Ap 3.7):
A santidade é um dos principais atributos de Cristo. Embora separado do pecado,
Ele não se separou dos pecadores, mas ofereceu-se, amorosa e sacificialmente,
para salvar-nos de nossas iniquidades (Hb 2.14).
Se Ele é santo,
de sua Igreja requer santidade e pureza (1 Pe 1.16). portanto, Filadélfia
deveria fazer-se notória também pela santidade, pois sem esta ninguém verá o
Senhor (Hb 12.14). sua Igreja é santa?
Ela segue a paz com todos?
2. Verdadeiro (Ap 3.7):
Apresentando-se também como verdadeiro, o Senhor Jesus demanda de sua Igreja
uma postura verdadeira e confessante. Filadélfia tinha tais características.
Por isso, estava disposta a professar o nome de Cristo até o fim. Ela não se
conformava com este mundo.
3. A chave da Casa de Davi: Jesus é
o representante mais autorizado da casa de Davi, pois somente Ele reuniu as
condições necessárias para exercer o tríplice ministério messiânico: profeta,
sacerdote e rei (Sl 110.1-7). Dessa forma, ficou ao seu encargo a chave da Casa
de Davi quer, no Antigo Testamento, fora confiada a Eliaquim (Is 22.22-25).
Apresentando-se
assim a Filadélfia, Ele deixa bem claro que, na expansão do Reino de Deus,
nenhuma porta haverá de prevalecer contra a igreja, porque Ele as abrirá (Mt
16.13-19). Portanto, se no dispusermos a alcançar os confins da terra,
certamente seremos bem sucedidos. O que estamos esperando? Aleluia! Não há
portas fechadas aos que se dispõem a ganhar o mundo para Cristo.
III.
UMA IGREJA
AMOROSA, PACIENTE E CONFESSANTE
Sendo rica em
amor, Filadélfia era também abundante em obras e virtudes teológicas (Ap 3.8).
eis alguns traços da personalidade dessa igreja tão amorosa e tão amada.
1. Amar é a maior das obras: Embora
nenhuma de suas obras haja sido particularizada por Cristo, a igreja em
Filadélfia cumpria zelosa, e perseverantemente, os termos da Grande Comissão
(Mt 28.19,20; At 1.8).
O que disso
concluímos? Somente uma igreja amorosa se preocupa com a evangelização e com a
obra missionária. Que exemplos temos nas igrejas da Macedônia (2 Co 8.1-6).
2. Força na fraqueza: Filadélfia
não era uma igreja forte (Ap 3.8). Mas pela fé, sabia como tirar forças da
fraqueza (Hb 11.34). Portanto, não importa se a sua igreja é pequena: faça
grandes coisas para Deus, Ela é pobre? Enriqueça os miseráveis com o Evangelho de Cristo. Ela
é desconhecida? Leve os pecadores a
serem conhecidos como filhos diante do Pai.
3. Amorosa perseverança: Em meio às
perseguições, Filadélfia jamais negou o nome do Senhor (Ap 3.8). Ela não
capitulou diante do Império Romano, pois estava compromissada com o Reino de
Deus.
Além das
tribulações externas, a Igreja em Filadélfia enfrentava, no âmbito doméstico,
as investidas de um grupo denominado de sinagoga de Satanás (Ap 3.9). Tratava-se
de uma gente herege e ímpia que, desfraldando impiamente a bandeira da lei de
Moisés, buscava anular a graça de Cristo. Paulo, aliás, tivera muitas
dificuldades com esses indivíduos (Gl 1.1-7).
As dificuldades
que os falsos obreiros causavam à Filadélfia não eram pequenas. Todavia,
haveriam eles de reconhecer que a Igreja, embora fraca, contava com um forte
defensor: “Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus
e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus
pés, e saibam que eu te amo” (Ap 3.9).
Estejamos,
pois, tranquilos. Jesus batalha nossas batalhas e guerreia nossas guerras.
IV.
FILADÉLFIA
NOS ÚLTIMOS DIAS
Enquanto
Laodicéia existia para o aqui e o agora, Filadélfia tinha uma perspectiva escatológica
verdadeiramente bíblica. Ela encarava com seriedade a iminência da volta de
Jesus Cristo.
1. A iminência da volta de Jesus:
Em sua carta à igreja em Filadélfia, o Senhor Jesus alerta-nos: “Eis que venho
sem demora” (Ap 3.11). Nunca estas palavras fizeram-se tão urgentes quanto
hoje. Basta ler os jornais, para se confirmar o cumprimento das profecias que
preanunciam o arrebatamento da Igreja. Tenho certeza de que Filadélfia, ao
receber tal exortação, alegrou-se muito, pois, amante como era, suspirava pelo
Amado (2 Tm 4.8). E você? Ama realmente a volta do Senhor?
2. A Grande Tribulação: Muitas eram
as tribulações que se abatiam sobre Filadélfia. De uma coisa, porém, sabia
aquela amantíssima igreja: o Senhor não permitira viesse ela a ser alcançada
pela Grande Tribulação. É o que nos promete Jesus: “Como guardaste a palavra da
minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre
todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10).
Não tenha medo.
Antes que chegue a angústia, Jesus virá arrebatar-nos. E assim estaremos para
sempre com o Senhor (1 Ts 4.13-17).
3. A coroa de glória: A Igreja em
Filadélfia já havia recebido sua inteira aprovação do Senhor. No entanto,
haveria ela de mostrar-se vigilante e cuidadosa para que ninguém lhe furtasse o
galardão: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).
Está você
vigilante e cuidadoso com o que lhe confiou Jesus? Não permita que o Diabo lhe
roube no tempo os bens que o Senhor lhe preparou na eternidade (Ap 2.10).
CONCLUSÃO
Mantenhamo-nos
fiéis. O Senhor Jesus não tarda. Em seu inconfundível amor. Promete-nos: “AA
quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca saíra; e
escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome” (Ap 3.12).
Sabe você o que
significa esta promessa? Além de termos o privilégio de morarmos nos céus por
toda a eternidade, seremos lá tidos como ilustres. Sobre nós estará o nome de
Deus, do Noivo e da Jerusalém Celeste.
Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 2º/2012
Comentarista: Claudionor de Andrade
Tema Central: AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE – A mensagem final de
Cristo à Igreja
Páginas: 56 - 62
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