Texto Áureo: 1 Pedro 3.1
Verdade Prática: Ganhe o seu cônjuge
para Cristo através do seu bom testemunho.
Leitura Bíblica: 1 Coríntios 7.12-16
Lição 07
INTRODUÇÃO
Nesta
aula, estudaremos os conflitos que surgem quando um cônjuge converte-se, e o outro
não, e as implicações que tal mudança ocasiona na convivência do casal.
Ressaltaremos que o plano de Deus é que a família toda sirva a Cristo como
Senhor e Salvador. Nessa perspectiva, o cônjuge que serve apo Senhor precisa
ver-se com o principal responsável pela evangelização dos membros de sua
família. Entretanto, a prática demonstra que palavras, nesse caso específico,
geralmente transformam-se em discussões infrutíferas. Assim, a melhor atitude
evangelística é manter um bom testemunho de vida através da mudança de hábitos.
Quem serve ao Senhor deve ser sábio no falar, no agir, evitando conflitos.
I.
CONVIVENDO
COM O CÔNJUGE NÃO CRENTE
1.
A convivência
com o cônjuge descrente: Quando Deus criou o mundo declarou que tudo
era bom (Gn 1.31). A única coisa que o Criador disse não ser boa era o fato de
o homem viver só (Gn 2.18). por isso, fez para Adão uma adjutora, Eva, formando
assim a primeira família (Gn 2.22). Não faz parte do plano divino que o casal
se divorcie (Mt 5.31,32; 19.3-9; Mc 10.2-12). Mas em 1 Co 7.15, o apóstolo
Paulo fala acerca dessa triste realidade como iniciativa do cônjuge descrente.
Todavia o apóstolo aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à fé do
que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em hipótese alguma, abandona-lo
(1 Co 7.12,13).
A
fim de garantir uma convivência pacífica é imprescindível não entrar em
conflitos, evitando discussões sobre religião ou igreja. Torne o seu dia a dia
agradável, mostre ao cônjuge que servir aa Cristo transforma um dia ruim em uma
noite tranquila. Se houver algum problema na igreja, ou algo que não concorde,
é prudente não dividir tal assunto em casa, pois o cônjuge não compreenderá,
podendo até mesmo desenvolver uma aversão pelas coisas de Deus. Como já
dissemos, a convivência deve ser pacífica (Rm 12.18).
Observemos,
ainda, este conselho de Pedro: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas
ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo
procedimento de sua mulher, seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida
casta, em temor” (1 Pe 3.1,2). Esse conselho também vale para o homem.
2.
Santificando
o cônjuge: A bíblia afirma que o cônjuge que serve ao Senhor santifica
o não crente (1 Co 7.14). É muito importante ressaltar que a santidade a que se
refere o apóstolo não leva à salvação. Isto é, um incrédulo não pode ser salvo
através da experiência salvadora do outro, pois a salvação é individual e
intransferível.
II.
AGINDO COM
SABEDORIA
1.
Na criação
dos filhos: O desejo do cônjuge cristão é que toda a sua família sirva
ao Senhor Jesus. Em se tratando dos filhos o desejo é ainda maior. Mas nem
sempre é possível criar os filhos dentro dos limites do templo, principalmente
se um dos responsáveis não serve ao Senhor. O que fazer? Entrar em conflito com
o cônjuge não resolve e ainda traz discórdia para o lar. A única coisa a ser
feita é ensinar a Palavra de Deus em casa. Procure estimular a leitura das
Sagradas Escrituras e de literatura cristã adequada para a faixa etária dos
filhos. Não podemos descuidar da oração. Sigamos o exemplo de Jó que intercedia
a Deus por seus filhos (Jó 1.5). Em o Novo Testamento, encontramos a histórias
do Jovem Timóteo, filho de uma judia crente com um grego incrédulo (At 16.1).
Mas a sua avó e mãe ensinaram-lhe a Palavra de Deus, livrando-o assim das
influências do paganismo (2 Tm 1.5). Timóteo tornou-se, então, um discípulo de
Cristo, companheiro de Paulo e um grande servo do Senhor.
2.
Nos afazeres
domésticos: Tanto os homens quanto as mulheres que servem a Deus devem
agir com sabedoria em relação Às atividades domésticas. O cônjuge crente não
pode descuidar de maneira alguma de sua vida espiritual, do lar, e dos filhos.
Saber administrar o tempo é um fator que evita conflitos. A mulher não pode
deixar sua casa desorganizada, as refeições por fazer e as roupas da família
sujas sob a alegação de que o culto terminou mais tarde. O esposo incrédulo não
a compreenderá, e julgará que a igreja esta atrapalhando o bom andamento do
lar.
Da
mesma maneira, o homem que deixa de ajudar a mulher na organização do lar, que
não realiza os pequenos reparos na casa, desculpando-se que não pode chegar
atrasado ao culto, levará a esposa descrente a afastar-se ainda mais do
evangelho. Portanto, os cônjuges crentes devem agir com sabedoria, procurando
os melhores dias e horários para comparecer aos cultos. Não podemos nos
esquecer que Deus ama a família, pois Ele mesmo a criou.
3.
Na vida
espiritual: Há muitos casos de maridos que proíbem as esposas de
participarem das atividades da igreja ou até mesmo de comparecerem aos cultos.
Também há casos de mulheres que dificultam a vida espiritual dos maridos. Mesmo
diante de tantas dificuldades não se pode descuidar da vida espiritual.
Reservar um lugarzinho e um horário adequado, no lar, para oração, adoração e
meditação da Palavra de Deus é uma excelente alternativa (Dn 6.10). Esses
momentos preciosos na presença do Pai fortalecem a vida espiritual e ajudam a
suportar as perseguições enquanto que, ao mesmo tempo, evitam conflitos.
Confie, deus sabe como agir em todas as situações.
III.
EVANGELIZANDO
O CONJUGE
1.
Com nova
postura: Todo aquele que reconhece Jesus como Salvador é transformado
numa nova criatura (At 9.1-15; 2 Co 5.17). A partir daí, a natureza pecaminosa
é colocada sob o controle do Santo Espírito, havendo mudança de vida e de
comportamento (Gl 5.22). O cônjuge convertido, pois, deve demonstrar que mudou
e que Cristo o tornou um ser humano melhor. Agindo dessa maneira, o outro
perceberá que, em Jesus Cristo, há mudanças profundas no caráter. E, dessa
maneira, o descrente poderá até vir a converter-se pelo bom exemplo que observa
no crente (1 Pe 3.1).
2.
Com bom
exemplo: O cônjuge convertido não pode viver envolvido em situações
ilícitas. Pois, através do seu bom testemunho, pode vir ganhar o outro para
Cristo (1 Pe 3.1). Se o cônjuge, antes de ser crente, agia com grosseria,
pronunciava palavras de calão ou era dado a vícios, tais coisas devem ser
abandonadas, pois agora ele é nova criatura. Afinal, de uma mesma fonte não
podem sair águas amargas e doces (Tg 3.11). Lembremo-nos que o bom testemunho
começa no lar e, nas pequenas ações. O cônjuge descrente precisa perceber
mudanças que Jesus realizou em sua casa através da conversão do outro.
CONCLUSÃO
A
família é uma instituição divina inaugurada no jardim do Éden por Adão e Eva. E
é desejo do Criador que os cônjuges vençam as dificuldades e permaneçam unidos assim como Ele os criou. Diante disso,
o bom testemunho daquele que serve ao Senhor é uma forma clara e prática de
evangelismo no lar. Tal comportamento demonstra, em ações e palavras, que
Cristo o modificou e o tornou um ser humano melhor, levando o cônjuge à
conversão
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 4º/2012
Comentarista: Esequias Soares
Tema Central: OS DOZE PROFETAS MENORES – Advertências e Consolações
para a Santificação da Igreja de Cristo
Páginas: 42 - 49
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