sábado, 12 de maio de 2012

CRISTO CHAMA OS PRIMEIROS DISICPULOS

Texto Áureo: Lucas 14.33 Verdade Prática: O discipulado cristão implica no aproveitamento de oportunidades oferecidas por Deus, para um serviço que glorifique o seu nome. Leitura Bíblica: Mateus 4.18-25 Lição 07 INTRODUÇÃO Quando Cristo iniciou seu ministério, escolheu doze discípulos que aprenderiam com Ele, para depois pregarem, ensinarem e continuarem a grande obra a realizar-se até a consumação dos séculos (Mt 28.20). I. OS DOZE APÓSTOLOS 1. A procedência dos primeiros discípulos: Eram galileus. No conceito judaico, Cristo não nasceria na Galiléia e nem de lá surgiriam profetas (Jo 7.41-52). Jesus não chamou seus discípulos da corte herodiana. Na Escritura lemos: “Não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento” (1 Co 1.26). Não os escolheu de Jerusalém, dentre os principais sacerdotes e anciãos, mas da Galiléia, exceto Judas Iscariotes, que era judeu. 2. As qualidades dos primeiros apóstolos: Jesus chamou, primeiro, dois pares de irmãos: Pedro e André, Tiago e João (Mc 1.16-20). Eles eram discípulos de João Batista. Submeteram-se ao batismo do arrependimento. Os mais dispostos a seguir a Cristo, aceitaram de bom grado as regras da nova vida de fé. Além disso, compunham duas famílias estruturadas, que trabalhavam juntas (Lc 5.9-11). 3. Exerciam uma profissão modesta: Eram pescadores. Cristo não despreza o homem, por exercer uma profissão humilde. Quem estiver pronto a trabalhar e a aprender, será útil à causa do Mestre. II. A ESSÊNCIA DA CHAMADA Todas as palavras de Jesus eram plenas de objetividade. 1. O teor da chamada: “vinde a mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1.17). Três fatos importantes compõem o chamado de Cristo: a. “Vinde a mim”: Vir a Jesus é condição essencial para que alguém seja enviado a pregar o Evangelho de Cristo. b. “Eu vos farei”: Nenhum homem, por si mesmo, pode elevar-se à categoria de ministro de Cristo, pois Ele mesmo disse: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5); “O homem nada pode receber, sem que do céu lhe seja dado” (Jo 3.27). Leia também Zc 4.6 e Tg 1.17. c. “Pescadores de homens”: Jesus não os chamou apenas para proferirem belos discursos. Escolheu-os para participarem de seu plano de salvação. Pescadores de homens significa ganhadores de almas para o reino de Deus. 2. Jesus chamou-os para o trabalho: Não os escolheu para uma vida cômoda, cheia de regalias. Chamou pescadores, experientes no trabalho árduo, e de riscos constantes, que exigia coragem para enfrentar os perigos, e vigilância para evitar possíveis tragédias. Estas condições determinam o perfil de homem chamado por Cristo, nos dias atuais. Tem que ter disposição para trabalhar e libertar os escravos de Satanás, e vigiar, para não ser enlaçado nos seus ardis (1 Pe 5.8). 3. A prontidão dos discípulos: Sem pensar em honrarias e sem temer dificuldades, ela deixaram suas redes de pescar, e prontamente se dedicaram ao labor de pregar o Evangelho, que “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). Aliás, a Igreja nasceu, quando ninguém tinha de que se orgulhar. O ministério não é motivo de orgulho e não serve para honrar comodistas, atraídos por interesses próprios. III. A NATUREZA DA CHAMADA A chamada de Cristo para o trabalho é de natureza comum e especifica. 1. A chamada da natureza comum: A Igreja é o corpo de Cristo composto de muitos membros, e todos devem contribuir para o seu desenvolvimento e edificação, mediante o testemunho, o conselho e a oração. “Para cada crente, o Mestre preparou um trabalho certo, quando o resgatou”. 2. A chamada de natureza especifica: Além da participação de todos, existem ministérios distintos, para os quais há homens chamados por Deus. À luz das Escrituras, essas chamadas sempre foram precedidas de marcantes experiências espirituais, pelas quais as pessoas foram capacitadas a colocar em plano inferior todos os demais interesses. Moisés, apesar de sua posição elevada e da instrução “em toda a ciência dos egípcios”, tornou-se “poderosos em suas palavras e obras” (At 7.22). os quarenta anos como pastor de ovelhas, no deserto, contribuíram para torna-lo0 manso (Nm 12.3). Entretanto, só após a experiência da sarça ardente, foi capacitado para a grande missão de libertar o povo israelita, escravizado no Egito (Ex 3.2-10). Temos também os exemplos de Isaías (Is 6.21-8) e de Saulo, no caminho de Damasco (At 9.1-22). 3. A chamada para um trabalho divino: Ela sempre comove o homem a sentir profundo amor pelas almas, sem pensar em recompensas materiais. Aliás, esta é uma condição imposta por Jesus: capacidade de vencer todos os obstáculos e de suportar os sacrifícios, por esta causa gloriosa. 4. Chamada divina, um desafio irresistível: A chamada divina manifesta-se na vida do candidato ao ministério, antes de sua consolidação. Constitui-se, na pessoa, um desafio irresistível, a ponto de ela nada temer, mesmo consciente das inúmeras adversidades que enfrentará em favor do reino de Deus. A chamada divina o inflama. A paixão pelas alma o domina. O executar a sua missão, em qualquer circunstância, proporciona-lhe a maior felicidade, por tudo o que sofrerá. 5. A chamada e o preparo intelectual: A instrução, o preparo intelectual e o treinamento em um educandário cristão não constituem uma chamada divina para o santo ministério. Estes fatores, indubitavelmente, tornam mais amplas as oportunidades do servo de Deus e são úteis ao seu ministério. Ninguém pode ensinar o que não aprendeu. Os que se aventuram, envolvem-se em confusão, e caem no descrédito das pessoas entendidas no assunto. 6. O mérito das escolas de preparação: Quanto aos seminários e institutos, a formação e o nível espiritual deles determinarão, em grande parte, a condição espiritual do ministro. Por outro lado, nenhum preparo intelectual substitui a meditação na Palavra de Deus e a oração. A isto, temos denominado de “velho método”, pois o encontramos na Bíblia, desde tempos remotos: “Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos...” (Nm 14.5-7). Diante dos problemas da primeira comunidade cristã, os apóstolos buscaram soluções que lhes permitissem dedicar-se à oração e ao ministério da palavra (At 6.4). IV. CHAMADA E HABILITAÇÃO Conhecimento profundo das Sagradas Escrituras aliado à poderosa unção do Espírito Santo, completa a habilitação daquele que é chamado por Deus para o seu serviço. 1. A divina condição para o trabalho: O ganhador de almas, com a mente esclarecida pela Palavra de Deus, e a alma inflamada pelo zelo e santo amor, e o coração abrasado pelo Espírito Santo, tem condição de entender e expor com segurança a razão de sua fé e esperança (1 Pe 3.15). 2. Homem, capaz, para uma obra excelente: “Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja” (1 Tm 3.1). É lógico: para uma excelente obra é necessário um homem capaz. Em adição a isto, aplicarmos a pergunta de Paulo: “E para estas coisas quem é idôneo?” (2 Co 2.16). 3. A responsabilidade do ganhador de almas: Certa ocasião, ouvimos de um obreiro improdutivo esta desculpa: “Cada um tem seus diferentes dons”. Isto é verdade, mas não se aplica aos descuidados e indolentes, que agem como se não fosse m responsáveis pelos seus insucessos. Se, de fato, possuímos diferentes dons espirituais, estes resultarão em notável êxito no nosso ministério. Buscamos zelosamente os dons espirituais, para a edificação da Igreja (1 Co 14.12). Os ministérios (Ef 4.11,12) também exercem suas funções na edificação do corpo de Cristo, e visam um fim proveitoso (1 Co 12.7). Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos) Editora: CPAD Trimestre: 2º/ 1994 Comentarista: Estevam Ângelo de Souza Tema Central: Jesus Cristo Ferido de Deus Páginas: 33 - 36

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