Sexta-feira, 1 de Julho de 2011 18:06
Texto Áureo: Genesis
25.128
Verdade Prática: O
Islamismo é uma religião legalista, contrária ao cristianismo e cujos adeptos
são os filhos espirituais de Ismael.
Leitura Bíblica:
Gálatas 4.22,23, 28-31
Lição 02
INTRODUÇÃO
O Islamismo é
uma das três principais religiões monoteísta do planeta ao lado do cristianismo
e do judaísmo. À semelhança destas, também nasceu no Oriente Médio. Suas
crenças e práticas, porém, são contrárias à Bíblia e ao cristianismo.
I.
CONSIDERAÇÕES
GERAIS
- Os filhos de Abraão: Nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Há uma grande disputa, desde a antiguidade, pois é desejo dos árabes serem filhos de Abraão, mas nem todos o são. Deus dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa, independentemente de sua raça ou origem, de torna-se descendente de Abraão, mediante a fé em Jesus (Rm 4.11; Gl 3.7).
- O mundo árabe: Os povos do sul da Península Arábica descendem de Qahtan, Joctã (Gn 10.25), cujos descendentes povoaram o sul dessa península. Os povos do norte da Arábia saudita são descendentes de Adnam, que é Ismaelitas. Havilá (Gn 25.18) era uma região da costa oriental da Península Arábica, no Golfo pérsico; Sur é na região do Sinai.
- Origem do Islamismo: O nome da religião vem da palavra árabe islam, “submissão”, mas os críticos afirmam que significava: “desafio à morte, heroísmo, morrer na batalha” no mundo pré-islâmico. Foi fundada por Maomé na Arábia saudita, em 610 d.C., e, logo expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da áfrica e Península Ibérica, pela força da espada.
II.
FONTE DE AUTORIDADE
O islamismo rejeita a
Bíblia. A fonte principal de autoridade na fé islâmica é o Alcorão, mas há
outras fontes, a Sunnah ou Tradição Viva, registro de tudo que Maomé teria
feito e dito, classificado em volumes e chamados de Hadith. Baseados no Hadith
e no Alcorão elaboraram a lei islâmica chamada Shaaria.
1.
Origem e história do
Alcorão: A palavra vem do árabe quran, “recitação”, e al é o artigo definido. Os
muçulmanos acreditam que o anjo Gabriel recitou sua mensagem a Maomé durante 23
anos, e cujo conteúdo está numa tábua no céu. Eles acreditam que o Alcorão é a
Inspirada Palavra de Deus. Mas, estudos críticos nele e na sua história tornam
inconsistente esse conceito.
2.
Origem humana do Alcorão: Havia muitos textos
discrepantes do Alcorão. Por isso, Otmã, terceiro sucessor (644 – 656),
padronizou seu texto conforme suas conveniências, e mandou destruir as demais
cópias sob pena de morte. Um dos discípulos de Maomé, chamado Abdollah Sarh,
dava sugestões sobre o que devia ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Deixou
o Islamismo, alegando que se o Alcorão fosse a revelação de Deus, não poderia
ser alterado por sugestão de um escriba. Quando Maomé conquistou Meca, matou
seu ex-discípulo, visto que sabia demais para continuar vivo.
3.
Problemas do islamismo com a
Bíblia: O problema é que os teólogos islâmicos logo descobriram que o Alá do
Alcorão não é o mesmo Jeová do Antigo Testamento, e que Jesus do Alcorão não é
o mesmo do Novo Testamento. A mensagem da Bíblia é uma, e a do Alcorão é outra.
Não podendo aceitar o equívoco do seu profeta, resolveram ensinar que a Bíblia
foi falsificada por judeus e cristãos.
4.
A verdade sobre a Bíblia: Deus prometeu preservar a
sua Palavra (Jr 1.12). A integridade do texto bíblico é fato verificado
cientificamente – os manuscritos do mar Morto confirmam a autenticidade do
texto bíblico. Outra prova irrefutável, contra o argumento islâmico, é o grande
número de manuscritos antigos tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. A
autoridade da Bíblia e sua inspiração são suas características sui generis (Is
34.16; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21). Os muçulmanos contradizem-se, pois o próprio
Alcorão declara-se como continuação das Escrituras Sagradas.
III.
TEOLOGIA ISLÂMICA
1.
O Deus dos mulçumanos: A história registra que
existiram na antiguidade muitas religiões monoteístas, mas que eram pagãs. Seus
adeptos adoravam a um único ídolo. É um monoteísmo falso. Alá, divindade dos
mulçumanos, era uma das divindades da Arábia pré-islâmica, adorada pela tribo
dos coraixitas, de onde veio Maomé. Há inúmeras evidências irrefutáveis na
história e na arqueologia de que Alá não veio nem dos judeus e nem dos
cristãos. Alá e Jeová não são nomes distintos de um mesmo Deus. Jeová é o Deus
único e verdadeiro, ao passo que Alá não passa de um arremedo do verdadeiro
Deus.
2.
O conceito de Trindade no Alcorão: O islamismo considera a
crença na Trindade um pecado imperdoável e define-a como três deuses: Alá,
Jesus e Maria. Há dois erros crassos nesse conceito. O primeiro, refere-se à
terceira Pessoa da Trindade, que é o Espírito santo, e não, Maria. O segundo, a
respeito do conceito do termo, que não quer dizer três deuses: o Pai, o Filho e
o Espírito (Dt 6.4; Mt 28.19).
3.
O Senhor Jesus Cristo no Alcorão: O Jesus do Alcorão é um
mero mensageiro. Não é reconhecido como Deus, nem como Filho de Deus e Salvador
da humanidade. O Alcorão não reconhece a morte e a ressurreição de Cristo.
Assim, consideram Maomé como superior a Jesus e “o selo dos profetas”. O
Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, pois
implicaria numa relação íntima e conjugal de Maria com Deus. O mais grave é que
seus líderes afirmam que os cristãos pregam tal absurdo! (Jd 10).
4.
A cristologia bíblica: A expressão “Filho de
Deus” mostra a origem e a identidade de Jesus (Jo 8.42), e não segue o mesmo
padrão de reprodução humana. Eternamente gerado por Deus, o Senhor Jesus foi
concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20; Lc 1.35; Hb 1.5). Há inúmeras passagens
bíblicas provando que Jesus é Deus igual ao Pai (Jo 1.1). Durante o Seu
ministério terreno, fez o bem a todos (At 10.38), proporcionando não somente a
vida física (Jo 11.43,44), mas também a espiritual (Jo 10.10).
5.
O sacrifício de Jesus: A cruz de Cristo sempre
foi escândalo para os que perecem (1 Co 1.23). A morte e a ressurreição de
Jesus estavam previstas no Antigo Testamento (Is 53.8-10; Sl 16.10) e
cumpriu-se em o Novo (Lc 24.44-46) para a nossa salvação (1 Co 15.3,4). O
sacrifico de Jesus Cristo na cruz mostra que o homem é completam ente incapaz
de salvar-se por sua própria bondade e força. Negar o sacrifício de Jesus na
cruz, ou fazê-lo parecer desnecessário, é uma forma de invalidar a única
maneira de o homem ser salvo.
IV.
OS CINCO PILARES DO ISLAMISMO
O credo islâmico, composto
de cinco pilares, é o orgulho dos muçulmanos. Entretanto, Deus não está
preocupado com ritos ou regras (Is 28.10). Ele busca a comunhão com o homem que
criou (Mq 6.6-8).
1.
Fé em Deus: O primeiro pilar é crer
em Alá como único Deus e em Maomé como seu mensageiro. Afirmar com sinceridade
essa declaração três vezes, em árabe, diante de duas testemunhas, torna a
pessoa muçulmana. Isso é recitado nos ouvidos do recém nascido e nos do
muçulmano, quando está morrendo. Eles buscam assemelhar-se ao cristianismo.
Todavia, o seu deus e mensageiro não são os mesmos da Bíblia (Jo 17.3).
2.
Oração: O segundo são as orações
rituais, realizadas cinco vezes ao dia: de manhã, ao meio dia, à tarde, ao pôr
do sol e à noite. Os judeus oram três vezes ao dia, desde os tempos bíblicos
(Sl 55.17; Dn 6.10). Há uma passagem no Alcorão onde parece afirmar que Maomé
copiou essa prática dos judeus e aumentou para cinco vezes. Nós, cristãos,
oramos continuamente (Cl 4.2; 1 Ts 5.17), não como obrigação; mas com o desejo
de manter a comunhão com Cristo (Mt 6.5; Gl 2.20).
3.
Esmolas: O terceiro é dar esmolas
aos mais necessitados ou fazer atos de caridades. Prática copiada dos judeus e
cristãos. A diferença é que não precisamos tocar trombetas (Mt 6.2). Não o
fazemos para sermos salvos, mas porque já o somos e temos o fruto do Espírito
(Gl 5.22).
4.
Jejum: O quarto é jejuar 30 dias
no mês de Ramadã; o jejum feito apenas durante o dia. Pesquisas comprovaram que
esse é o mês de maior consumo nos países islâmicos. À luz da Bíblia, isso não é
jejum. O jejum cristão é como a oração: não é mandamento; é prática natural e
voluntária do cristão (Mt 6.16).
5.
Peregrinação: O último pilar é a
peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida, se as condições financeiras e
de saúde o permitirem. É a cópia das peregrinações judaicas e cristãs (Sl 122).
Maomé substituiu Jerusalém por Meca.
CONCLUSÃO
O islamismo é inimigo da
cruz de Cristo. Em muitos países islâmicos é crime um muçulmano se converter à
fé cristã. Seus líderes fazem propaganda falsa contra o cristianismo e escondem
as fraquezas de sua reliogião. Nenhum deles fala ao povo que a Trindade bíblica
não é a mesma descrita no Alcorão e nem explica o conceito de “Filho de Deus”
em o Novo Testamento. É o maior desafio da igreja nos dias atuais.
Fonte: Lições
Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre:
2º/2006
Comentarista:
Esequias Soares
Consultor Doutrinário e Teológico: Antonio Gilberto
Tema Central:
Heresias e Modismos – Combatendo os erros doutrinários
Páginas: 11 - 18
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