Sexta-feira, 1 de Julho de 2011 18:05
Texto Áureo: Atos
4.12
Verdade Prática: O
Islamismo dos árabes é uma religião monoteísta, porém distanciada da Bíblia
Sagrada, da salvação que ela anuncia e dos seus santos padrões de vida.
Leitura Bíblica:
Genesis 16.7-15
Lição 03
INTRODUÇÃO
O
Islamismo é a religião dos povos árabes, os quais descendem de Ismael, o filho
de Abraão por Agar (Gn 16.15,16). De Ismael descenderam doze príncipes dos
povos Ismaelitas que ocuparam o Oriente Médio, Ásia, África e parte da Europa
(Gn 17.20,21; 25.16).
Hoje o
Islamismo propaga-se rapidamente pelo mundo devido a grande imigração dos povos
árabes, inclusive para o Brasil, e também o seu zelo missionário de fazer
prosélitos. Mesquitas já surgem no Brasil, como é o caso de São Paulo, São José
dos Campos, Campo Grande, Brasília, etc.
O maior bloco
de povos não evangelizados é o islâmico, com mais de 900 milhões de habitantes
e cerca de 4000 etnias, nos cinco continentes. Oremos intensamente e
evangelizemos os povos islâmicos.
I.
RESUMO
HISTÓRICO DO ISLAMISMO
- O fundador do Islamismo: O Islamismo foi fundado por Maomé em 622 d.C. na Arábia. O termo Islã significa submissão. Os seguidores são também chamados mulçumanos, que significa “aquele que se submete”. São ainda chamados maometanos, isto é, seguidores de Maomé.
Em meio a uma
conspiração de corregionários, Maomé escapou, fugindo para Medina, na Arábia,
em 622 d.C. É a hégira (= fuga). É o marco inicial da religião muçulmana. A
partir daí, Maomé expandiu pelas guerras de conquistas, o domínio árabe,
implantando ao mesmo tempo a religião islã. A isso os árabes chamam de guerra santa. Chegaram a dominar o sul da Europa, inclusive a Península
Ibérica (Este autor visitou demoradamente o célebre castelo de Alhmbra, no
interior da Espanha, da época do domínio árabe ali, com suas fortificações e
edifícios, e ficou muito impressionado com o que viu).
- O progenitor do povo árabe: Os árabes são semitas, parentes próximos dos judeus, pois Ismael (do qual descendem), e Isaque, eram ambos filhos de Abraão, Agar, a mãe de Ismael era egípcia, e, ele por sua vez casou com uma egípcia (Gn 21.9,21). Quando Abraão chegou a Canaã, vindo de Ur dos Caldeus, uma severa fome assolou aquela terra, e ele “desceu” ao Egito. No Egito ele teve sérios contratempos, inclusive trouxe de lá uma escrava egípcia, de quem teve Ismael, a conselho de Sara, por ser esta estéril (Gn 12.5-20; 16.1-16). Tudo isto estava fora da linhagem messiânica traçada por Deus através de Abraão (Gn 18.10-15; Gl 4.22-31).
II.
A VIDA
RELIGIOSA DE MAOMÉ
- Os primórdios do Islamismo: Maomé, chamado pelos árabes o profeta do Islamismo, nasceu em 570 d.C. em Meca, Arábia. Ficou órfão de pai antes de nascer, e, de mãe aos 6 anos. Foi criado, primeiro por seu avô, e depois por um tio. Pertencia a linha ashemita. Aos 25 anos casou-se com uma viúva de nome Khadijah. Muito cedo ele revelou-se um homem religioso. Buscava reclusão em cavernas para meditação e jejum. Era chegado a sonhos. A crença que ele tinha de Deus, não se sabe até hoje se provinha do cristianismo ou do judaísmo, ou de ambos.
Maomé cria num
só Deus – em árabe Allah. Ele rejeitou o politeísmo idólatra então reinante
entre os povos à sua volta. Aos 40 anos, Maomé era um homem voltado para a
religião e teve a primeira “visão”, também chamada “revelação”. São estas
“revelações” que constituem o Corão (também chamado Alcorão), de que ainda
falaremos. Estas “revelações” Maomé as teve até sua morte em 632 d.C. São
escritas em forma de versos. Segundo Sir Norman Anderson, um renomado mestre do
Islamismo, Maomé dá a entender que duvidava da fonte destas revelações.
- A oposição: A nova religião foi rejeitada a partir da terra natal de Maomé: Meca. Ele e seus seguidores retiram-se para Medina em 16/07/622 d.C. Essa retirada é a hégira, que significa fuga. É o momento decisivo do Islamismo. O calendário mulçumano tem início ai. Depois o profeta volta a Meca e a conquista pelas armas. Seu plano era um só: unificar os árabes sob um governo teocrático, dizendo ele que esta era a vontade de Deus. O Islamismo propagou-se pela espada, algo que nunca caracterizou o reino de Deus.
- A morte de Maomé e o futuro do Islamismo: Ao morrer em 632, Maomé não deixou diretrizes sobre a sua sucessão. Sucedeu-lhe o califa Abu Bakr que morreu dois anos depois. Em seguida veio o califa Omar e dois outros: Uthman, e, Alli. Enquanto isso surgiram dissensões sobre a sucessão dos califas. Uns a queriam por eleição, e outros por sucessão hereditária. Sob o califado de Omar, as fronteiras do mundo islâmico expandiram-se. Era uma espécie de teocracia em que não havia distinção entre religião e Estado. Ao chegar ao 4º califa – Alli acentuou-se a disputa pelo poder e definiram-se as facções religiosas. A principal facção foi a que resultou do 4º califa, Alli, genro de Maomé. Casado com sua filha única – Fátima. Daí provem o maior grupo islamita – os sumitas.
Enquanto
prosseguiam as disputas em torno a sucessão governamental surgiram ao mesmo
tempo conflito respeito de legislação e teologia. Uma segunda facção rival que
vem desse tempo são os xiitas que hoje predominam no Irã, sendo seus líderes
chamados aiatolás. Uma terceira facção surge – os sufistas, que são os místicos
religiosos do islamismo. Estes alegam andar bem perto de Deus mediante seu
fervor e zelo religioso e suas orações.
III.
A FAMÍLIA
ISLAMITA
Todo muçulmano
deve casar, mesmo os sufistas praticantes do ceticismo religioso. Maomé
determinou que o homem case e propague a raça árabe, para desta maneira
disseminar o Islamismo. O homem pode ter até quatro mulheres como esposas
legais, contanto que possa sustentá-las e a seus filhos, assim muitos homens
casados tem concubinas para terem mais filhos. Portanto o Islamismo não é uma
religião bíblica, nem cristã, nem evangélica. Eles consideram o casamento
importante, mas não santificam a união conjugal, uma vez que podem ter várias
mulheres.
IV.
A RELIGIÃO
ISLÃ
O dia santo do
Islamismo é a sexta-feira. Há também um mês santificado: Ramadã, o nono do
calendário mulçumano. É o mês do jejum.
Como religião,
o Islamismo árabe vem crescendo rapidamente. Várias coisas vêm contribuindo
para isso, como passaremos a explicar:
- O intercâmbio com as nações do Ocidente: As nações árabes, antes isoladas por séculos, vem mais e mais aproximando-se das nações do Novo Mundo. As razões principais são comércio, indústria, empreendimentos, educação, esporte, diplomacia, com seu aumento de representações e de quadro de pessoal.
- Imigração: Aumentam mais e mais os núcleos árabes em terras do Novo Mundo, trazendo sua cultura, sua língua e sua religião.
- Literatura: As publicações árabes traduzidas estão aumentando por toda a parte, contribuindo, decisivamente para o aumento de intercâmbio.
- Turismo: As viagens, no passado demoradas e difíceis sob vários aspectos em relação ao mundo árabe, são hoje facilitadas, em muito contribuindo para aproximação dos árabes entre si e dos demais povos.
- Outros pormenores religiosos: O Islamismo é a religião oficial dos países árabes, daí ela, além do seu papel religioso, está fortemente ligada a cultura árabe e a política. O Islamismo com facilidade difunde-se, porque não tem iniciação secreta; seu credo e doutrinas são fáceis de se entender; qualquer pessoa interessada pode ingressar na ummah (a congregação local), não existe discriminação racial, nem de cor. Ela tem um forte chamamento à união universal dos povos.
O Corão (livro) é o manual de doutrina
do Islamismo. Tem 144 capítulos (que eles chamam surahs). Parte do Corão foi escrito por Maomé, e o restante foi
escrito por seus discípulos após sua morte, porém, como resultado de seus
ensinos. Através dos tempos os dirigentes religiosos foram acrescentando
matéria ao Corão, que eles chamam Hadith
(significando tradição). O Hadith é
para o Corão o que o Talmude é para a Lei, no Judaísmo. Eles declaram que o
Corão foi revelado por Deus, sendo para eles de autoridade divina como a Bíblia
é para os evangélicos. Todo assunto de fé e prática de vida entre os muçulmanos
depende do Corão.
Outros livros sagrados: (porém
secundários) são o torah (a lei de
Moisés), o Zabur (os salmos de Davi),
o Ingil (o evangelho de Jesus).
Ninguém pense que o texto desses outros livros sagrados é idêntico ao das
nossas Bíblias; ele tem sido alterado de tal modo que um nosso leitor comum não
os reconhecerá. Por outro lado, se um árabe religioso pegar uma Bíblia nossa,
ao examinar as seções acima enumeradas, dirá que é falsificada, visto que o
texto quase nada tem a ver com o deles.
- Maomé: Segundo o Islamismo, Maomé recebeu revelações únicas de Deus. Ele foi o último e também o perfeito profeta de Deus à humanidade.
As cinco doutrinas fundamentais do Islamismo:
a) Deus: Existe apenas um
verdadeiro Deus que é Allah, e Maomé é o seu profeta. Allah é o único supremo.
Ele é o Criador e único árbitro para salvar o crente da destruição do mundo e
colocá-lo no paraíso.
b) Os anjos: O assunto dos anjos é
fundamental na doutrina islâmica. É artigo de fé que o anjo Gabriel apareceu a
Maomé e que foi o instrumento vital na entrega a Maomé, das revelações contidas
no Corão. Crêem na realidade de Satanás, bem como em seres espirituais bons e
maus que se situam entre os anjos e os homens.
c) Livros Sagrados: Há quatro
livros sagrados, tidos como divinamente inspirados, no Islamismo: o Corão, o Torah, Os Salmos, Os Profetas, e
Os Evangelhos. Os muçulmanos
crêem que os três últimos estão adulterados pelos judeus e cristãos, e, que o
texto que eles têm é o correto (o que é exatamente o contrário, como nos com
prova a bibliologia). Também afirmam que sendo o Corão a mais recente e final
mensagem de Deus à humanidade ele é superior aos demais livros inspirados do
islã.
d) Os Profetas: O Islamismo crê em
numerosos profetas. Os maiores são Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé,
que é tido como o último e o maior dos profetas.
e) O Último Dia: Esta é a última
das cinco doutrinas fundamentais do Islamismo. O mulçumano crê que no último
dia haverá uma ressurreição e julgamento para todos. Quem seguiu e obedeceu a
Allah como Deus, e a Maomé como seu profeta irá para o céu, chamado no
Islamismo de paraíso, um lugar de delícias. Todos que SAE opuserem a Allah e a
Maomé estarão perdidos e irão para o inferno, onde sofrerão tormento eterno.
Relacionada a esta 5ª doutrina básica,
está a da predestinação fatalista islâmica, chamada decreto do destino, a qual afirma que todo bem ou mal procede de um
decreto divino inevitável.
- As cinco Colunas da fé: Segundo o Islamismo. Trata-se de cinco práticas também fundamentais, que todo praticante do Islamismo deve cumprir. São: O Credo, As Orações, As Esmolas, O Jejum, e As Peregrinações a Meca
Fonte: Lições
Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 4º/1992
Comentarista: Antonio
Gilberto
Tema Central:
Religiões, Seitas e Doutrinas Falsas
Páginas: 11 - 17
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