quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS

Sexta-feira, 1 de Julho de 2011 18:04
Texto Áureo: 2 Coríntios 2.17
Verdade Prática: A atual multiplicação de seitas falsas e seus falsos profetas é um evidente sinal dos últimos dias.
Leitura Bíblica: 1 Timóteo 6.3-11
 
Lição 10
 
INTRODUÇÃO
 
 Nesta lição por falta de maior espaço, abordaremos três igrejas falsas: O movimento Só Jesus, O Tabernáculo da Fé, e o Moonismo. Todos três “deixando o caminho direito, erraram”, como diz 2 Pe 2.15, e têm conduzido muita gente ao erro, mesmo bem intencionados como são. O grupo Só Jesus é também conhecido por Nova Luz, e Igreja Pentecostal Unida; dividiu-se da Assembléia de Deus em 1914. Organizou-se em 1917 sob John Scheppe, nos Estados Unidos.
O Tabernáculo da Fé teve seu início organizado em 1946, por William Branham, daí ser também conhecido por Branhamismo. Antes de 1946 os falsos ensinos do grupo já eram difundidos, mas sem organização formal. Teve origem nos Estados Unidos.
Quando à seita falsa do Moonismo, é de índole oriental e surgiu na Coréia em 1954, fundada por Sun Myung Moon. É mais conhecida por Igreja da Unificação.
 
CRENÇAS E ATIVIDADES
 
  1. O movimento Só Jesus: Sabélio, um bispo da África do Norte, no Século 3 foi o primeiro a perverter a doutrina da trindade. Agora no Século 20, são várias as perversões surgidas, desta doutrina, como já vimos nesta série de lições. John Scheppe, mencionado na Introdução, afirma que em 1913 teve uma revelação específica de Deus sobre esta doutrina. Ele passou a ensinar que o batismo em água era parte da salvação, e que para “nascer da água” (Jo 3.5) a pessoa terá que ser batizada em água.
Além das apropriadas referências bíblicas já apresentadas do Deus Triuno, aqui estão mais algumas: Gn 1.1; Hb 2.6; 3.22; 11.2; Is 6.8; Mt 3.16,17; 28.19; Jo 14.16; 15.26; Is 6.8; 2 Co 13.13; 1 Pe 1.2.
Crê e ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma única pessoa, a saber, Jesus.
Os textos mais debatidos são Mt 28.19 comparado com At 2.38. O primeiro diz: “`Portanto, ide, ensinai todas as nações batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. O segundo diz: “E disse-lhe Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. Partindo daí, eles batizam com água só “em nome de Jesus”.
a)      Eles afirmam ainda que o título divino Senhor Jesus Cristo, como em At 16.31, corresponde aos nomes do Pai, Filho, e Espírito santo.
b)      Textos que revelam Jesus e o Pai como pessoas divinas distintas: Jo 1.1; 2 Jo v 2; At 7.55,56; Ap 3.21. Em 1 Tm 2.5 vemos que se Jesus é o mediador entre Deus e o homem, logo Ele não é o mesmo que Deus o Pai.
c)      Eles ensinam que Deus consiste em uma única pessoa, apenas com diferentes manifestações. Citam Dt 6.4 e Mc 12.29. O termo “único” em Dt 4.6 é “echad” que no original é um substantivo coletivo indicando pluralidade.
d)     João 17.21. Aqui Jesus ora ao Pai para que todos os crentes sejam um. É porventura a Igreja uma única pessoa? De modo nenhum; somos milhões. Em que sentido, pois, devemos seu um? Em desejo, vontade, espírito, sentimento, propósito, etc., como temos em Ef 4.3-6. Assim, na Trindade há três pessoas que são ao mesmo tempo uma.
e)      Mt 28.19 e At 2.38. Em Mt 28.19 temos da parte de Jesus a fórmula do batismo, bem como a autoridade para batizar. Mas palavras: “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. No sentido bíblico, a expressão “em nome de” tem muito mais peso do que em nossas línguas da atualidade. “Nome”, tanto no hebraico, como no grego denota autoridade, poder, honra, caráter. Aqui temos a autoridade divina para batizar; a autoridade contida no nome do Deus Trino. A fórmula para pó ato do batismo nós a temos na expressão completa: “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Em At 2.38 temos apenas a autoridade expressa para batizar: “em nome de Jesus”; isto porque, das três pessoas da Trindade foi Ele quem ensinou sobre isso, estando comissionado para isso, conforme Mt 28.18; Fp 2.6-11. E não é só em At 2.38 que temos apenas a autoridade divina para batizar: temo-la também em At 8.16; 10.48; 19.5.
f)       O batismo não salva. Ele deve ser um testemunho da salvação.
  • “nascer da água”, em Jo 3.3, significa nascer de novo (espiritualmente) por instrumentalidade da Palavra de Deus (Ef 5.26; 1 Pe 1.23);
  • “nascer do Espírito”, em Jo 3.5 é nascer de novo, pela instrumentalidade do Espírito Santo (Tt 3.5);
  • 1 Pe 3.21 “Agora vos salva, batismo”. Este versículo deve ser estudado à luz do versículo precedente (v 20). Ali fala da água física do dilúvio, através da qual foram salvos da morte Noé e sua família. As condições essenciais à salvação são a fé em Cristo, e, o arrependimento de coração (Mc 1.15). A fé honrar a pessoa de Deus, de onde vem a salvação, e o arrependimento honra a lei de Deus que foi ultrajada pelos nossos pecados.
  1. O Tarbenáculo da Fé: Esta igreja é chamada também Branhamismo, devido ao seu fundador Willian Branham. Ensinam que Jesus é um ser criado, e portanto Ele não é o eterno Filho de Deus. Branham começou suas atividades por volta de 1933. Em 1946, ele conta que viu um anjo, o qual conferiu-lhe o poder de curar. Escreveu o livro AS SETE ERAS DA IGREJA, no qual ele fixa o ano de 1977 para o começo do Milênio, e mais outras coisas similares. Nada disto aconteceu.
Não se deve confundir Branhamismo com Bhamanismo. Este último vem de Brahma, a principal divindade pagã dos antigos hindus. São muitas igrejas que já perderam membros para o Branhamismo, e que sofreram divisões por causa dos seus falsos ensinos.
  1. O Moonismo: É popularmente conhecido por Igreja da Unificação. O Moonismo não faz parte do Cristianismo, nem da Igreja como corpo de Cristo. Uma tática muito comum deles é persuadir e aliciar membros de igrejas evangélicas, e levá-los a causar uma divisão na congregação para conseguirem mais simpatizantes e enfraquecer a igreja local. Moon espalha por toda parte que sua missão é completar a obra de Cristo, e que numa visão que ele teve de Cristo, recebeu dele ordens para isso. Ele foi excluído da Igreja Presbiteriana da Coréia.
O Moonismo é uma potência financeira, e como chegou a isso e consegue manter-se assim é uma longa história de meios excusos. O próprio fundador ora cumpre sentença judicial em prisão, por lesar o fisco dos Estados Unidos.
a)      Literatura: Usam a Bíblia apenas para impressionar o público. O livro que eles tem como inspirado é o “Princípios Divinos”, escritos por Moon.
b)      Filiação à Igreja: A preferência é pelos jovens de ambos os sexos, a quem os líderes ministram um curso secreto de iniciação, verdadeira lavagem cerebral, e a seguir procuram meios de interná-los, separando-os de suas famílias. É proibido esses jovens comunicar-se com seus familiares. A obediência aos pais passa ser conforme os preceitos de Moon. Os moonistas não se identificam, para mais facilmente enganar suas vítimas.
Para atrair os estudiosos e profissionais, costumam realizar congressos científicos e nacionais e internacionais com todas as despesas pagas, mas não dizem quem são.
c)      Principais ensinos falsos: Afirmam que Moon é o Messias de Deus que veio completar a obra que Jesus não terminou porque foi morto. Para falar disso, eles misturam passagens bíblicas com o livro Princípios Divinos, escrito por Moon. Esse livro é a principal fonte de autoridade espiritual do Moonismo. A interpretação da Bíblia é toda pervertida para adaptar-se ao conteúdo do livro Princípios Divinos. Há rituais e normas nitidamente satânicas para desestruturar a família, pondo-a fora do plano divino, conforme nos ensina a Bíblia. Isso tem resultado em reações violentas da sociedade cristã e secular contra o Moonismo.
 
 
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 4º/ 1992
Comentarista: Antonio Gilberto
Tema Central: Religiões, seitas e Doutrinas Falsas
Páginas: 35 - 37

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