quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CONSERVANDO A CHAMA DO AVIVAMENTO

Sexta-feira, 1 de Julho de 2011 18:01
Texto Áureo: Levíticos 6.13
Verdade Prática: A chama do avivamento mantém a Igreja vitoriosa em sua tarefa de proclamar o Evangelho de Cristo em toda a terra.
Leitura Bíblica: Atos 2.42-47
Lição 13
INTRODUÇÃO
 
Com esta lição encerramos o presente trimestre. Lições preciosas foram estudadas, enfatizando o avivamento promovido pelo Espírito Santo. A lição de hoje leva-nos a manter o avivamento na Igreja. Receber o avivamento é mais fácil que conservá-lo. Muitos buscaram o avivamento e o receberam. Mas, hoje, seus altares são apenas cinzas, recordações de um passado de glórias.
I.                   O QUE É AVIVAMENTO
 
  1. Definição: Avivamento é a aquisição, o retorno e a conservação da vida espiritual em toda a plenitude. Aquisição para o que jamais experimentou o avivamento; retorno para o que o havia perdido; e, conservação para o que já possui. OP avivamento leva os crentes a terem uma vida mais espiritual (1 Co 3.1), frutífera (Jo 15.1-5), poderosa (At 1.8; Ef 3.16), submissa à palavra de Deus (Jo 17.7; Mt 8.8).
  2. No Antigo Testamento: Vejamos alguns avivamentos registrados no Antigo Testamento e as causas que os motivaram:
a)      Jeosafá ( 2 Cr 20.1-28) jejum, oração, reverência e submissão à Palavra de Deus.
b)     Neemias (Ne 8.1-12): união, ensino da Palavra , adoração a Deus e choro.
c)      Josias (2 Rs 22.1-20): reformas, encontro com a Palavra, arrependimento, humilhação e choro.
d)     Ezequias (2 Cr 30.1-27): conservação da Palavra e purificação.
e)      Manassés (2 Cr 33.9-20): oração, arrependimento, humilhação e retorno a Deus.
  1. No Novo Testamento: Começou com a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, em cumprimento à promessa feita por Jesus (Lc 24.49; At 1.8; At 2.4). Resultado desse avivamento: algumas mudanças ocorreram na vida dos discípulos:
a)      Na vida pessoal: Tinha convicção da salvação (At 2.40; 5.31), conhecimento pessoal de Jesus (At 3.15) e da Palavra de Deus (At 2.16, 25.31,34), profundo amor a Jesus (At 3.14,15) e vida vitoriosa (At 4.24-31).
b)     Na unção do Espírito: Todos eram batizados no Espírito santo (At 2.4; 4.31; 8.17; 10.44,47; 19.6,7) e possuíam dons espirituais (At 2.22,36; At 5.4,5; At 5.11).
c)      Na conquista das almas: Vejamos o crescimento da Igreja Primitiva: quase 120 pessoas (At 1.15); quase 3000 (At 2.41); quase 5000 (At 4.4). A multidão crescia cada vez mais (At 5.14). Em cerca de 60 anos, eles evangelizaram o mundo conhecido naquela época (Cl 1.6,23).
  1. Na história da Igreja Cristã: Na era apostólica (até 100 d.C.), todo o mundo conhecido na época já havia sido alcançado pelo Evangelho (Cl 1.6,23). Na era pós-apostólica até Constantino (de 100 até 313), todo o Império Romano e regiões adjacentes eram visitados por missionários e evangelistas. De Constantino a Lutero (de 313 d.C. até 1516 d.C.), embora bem menos vigoroso, o avivamento já estava prestes a varrer a Europa.
De Lutero até o início do século 20 (de 1571 até 1900), surgiram grandes reformadores e missionários, que levaram o avivamento a diversos países, surgindo neste período as igrejas evangélicas. E de 1900 até nossos dias, ressurgiu, logo no início do século, o avivamento completo: milhões de Almas foram alcançadas em todo o mundo. No Brasil, a 18 de junho de 1911, foi fundada a Assembléia de Deus, que hoje conta com milhões de membros em todo o território nacional.
II.                PASSOS PARA O AVIVAMENTO
 
  1. Voltou à palavra: O avivamento está vinculado à palavra: a fé que produz o avivamento é oriunda da palavra de Deus (Rm 10.17). Se a Palavra ocupa o lugar que lhe é devido nos cultos e nos corações dos crentes (Sl 119.11), ela não somente provocará como manterá o avivamento.
A Bíblia é inspirada por Deus (2 Pe 2.20,21); é a base da estrutura da Igreja, onde tudo o que se faz tem apoio nela. Ela é como um leito onde corre o rio abençoado – o avivamento (Jo 7.38,39).
  1. Retorno à oração: O avivamento sempre é precedido de muita oração. A igreja de Jerusalém nasceu sob a oração. Durante 10 dias, os discípulos permaneceram em oração e súplica (At 1.14), buscando a promessa do Pai (At 1.12,13).
A oração é precedida de grandes avivamentos: Elias orou, e logo veio fogo dos céus (Tg 5.17,18). O Senhor promete dar o Espírito àqueles que lho pedirem (Lc 11.9-13). Portanto, oremos com perseverança (Cl 4.2), até que o poder venha sobre nós (Lc 24.49).
  1. Retomada da missão evangelizadora: Revestidos de poder, os discípulos retomaram a missão de evangelizar imediatamente, resultando numa colheita de quase 3000 almas (At 2.14-41). Daí não pararam mais (At 2.47; 3.12-26; 4.20,29-31).
  2. Assumindo o Evangelho completo de Cristo: A salvação das almas é a tarefa prioritária da igreja (Mc 16.15), porém o sucesso dessa obra está em assumirmos o evangelho completo de Cristo (At 1.8; Zc 4.6; 2 Co 10.6).
A salvação é acompanhada de muitas outras coisas (Hb 6.9): o batismo no Espírito santo (At 1.8); a manifestação do fruto do Espírito (Gl 5.22); os dons espirituais (1 Co 12.1-11); a cura divina. São os sinais que Deus manifesta no meio do seu povo; são a confirmação de que precisamos (Rm 15.18,19; 1 Co 9.2; 2 Co 12.12).
 
III.             COMO MANTER O AVIVAMENTO
 
  1. Vivendo uma vida de temor (At 2.43): Temer a Deus não é ter medo de Deus: é reverenciá-lo e temer pecar contra Ele (Sl 119.11). É desviar-se do mal (Jó 1.1,8; 2.3). É aborrecer a arrogância, o mau caminho e a boca perversa (Pv 8.13). É pensar e orar antes de agir (1 Cr 14.10,14-17).
Avivamento e temor estão intimamente ligados. Havia temor na Igreja Primitiva (At 2.43), por isso os sinais ocorriam com  tanta freqüência. Se a Igreja andar “no temor do senhor e consolação do Espírito Santo” (At 9.31), muitas almas experimentarão o avivamento prometido pela palavra; o Senhor fará a sua obra (Sl 119.38).
  1. Perseverando no estudo da Palavra (At 2.42): A Igreja de Jerusalém recebia constantemente o estudo da Palavra (At 5.4,5). O estudo era ministrado pela inspiração do Espírito (Hb 2.3; 1 Pe 1.2), fazendo os discípulos recordarem das palavras de Jesus (Jo 14.26). Os pastores, por conseguinte, devem ensinar a Palavra de Deus (Tt 2.13; 3.8; 1.9; 1 Tm 4.6,13,16; 3.2; 2 Tm 2.2,24), para que a Igreja de Cristo “permaneça na fé” (At 14.22).
O estudo bíblico acende no coração do salvo a chama do avivamento (LC 24.32; Sl 39.3).
  1. Vivendo em oração (At 2.42): A Igreja de Jerusalém orou e recebeu o avivamento. Continuou orando, e o avivamento se manteve.
Tudo pode mudar, mas este método não muda. Temos de pagar o preço. Se a sua igreja deseja realmente o avivamento, entre pelo caminho da oração.
  1. Esperando A bendita esperança da igreja - a volta de Jesus: Estejamos, pois, devidamente preparados para a volta de Cristo, fazendo sempre a última oração da Bíblia: “Ora vem, Senhor Jesus”. (Ap 22.20). Esta esperança manterá nossas candeias acessas (Mt 25.1-13; Lc 12.35).
  2. Mantendo a comunhão dos santos (At 2.42): “Era um o coração e a alma dos que criam” (At 4.32). A Igreja Primitiva era verdadeiramente unida. Não havia barreiras sociais, culturais nem raciais. A inimizade entre judeus e gentios havia sido derrubada (Ef 2.14-18). A Bíblia diz que “todos os que criam estavam juntos” (At 2.44), e “perseveravam unânimes” (At 2.46).
A mesma união é possível ainda hoje. Se andarmos na luz, “temos comunhão uns com os outros” (1 Jo 1.7).
CONCLUSÃO
 
Envidemos todos os esforços no sentido de manter a tocha do avivamento bem acesa em nossas vidas. Somente assim, poderemos ser uma bênção nas mãos de Deus onde estivermos. E o seu propósito em nós será plenamente cumprido.
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 1º/1998
Comentarista: Valdir Nunes Bícego
Tema Central: Verdades Pentecostais – O Evangelho de Cristo anunciado com poder
Páginas: 91 - 96

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