O BUDISMO

Texto Áureo: Colossenses 2.8

Verdade Prática: O Budismo é uma antiga religião falsa, que ensina a auto-salvação do homem, depreciando a obra redentora consumada por Jesus.

Leitura Bíblica: Colossenses 2.4-10

Lição 04

INTRODUÇÃO

O Budismo é uma das grandes religiões do mundo hoje. No Brasil pouca gente sabe que o Budismo está aumentando neste país, tantos locais de culto, como em número de prosélitos. Esta religião surgiu na antiga Índia. Os movimentos sócio-políticos ocorridos na índia nos séculos VII e VI a.C. ensejaram o surgimento de várias correntes filosóficas de natureza religiosa, que por sua vez resultaram no Budismo. Seu fundador foi Sidarta Gautama, denominado Buda, que quer dizer iluminado. Buda viveu cerca da época de Jeremias e Ezequiel. A tradição diz que ele vivia em busca de resposta para as grandes perguntas da vida, aqui, e no além. Um dia estando em meditação, reclinado sobre uma figueira, ele recebeu a “iluminação” que ansiava. Daí o seu epíteto Buda (= iluminado). No tempo de Buda, o sistema de castas tornou-se demais complexo. Por outro lado aumentou o número de párias. Coisas assim levaram Buda a esta fase de reflexo individual, que resultou no surgimento do Budismo. Hoje, uma grande ala do Budismo é chamada Zen-Budismo (zen = meditação).

No Budismo temos uma mistura de sabedoria humana (filosofia), idolatria e espiritismo. Aliás, onde houver idolatria, os demônios estarão por trás disso. Revelam isso, textos como 1 Co 10.14,19-21. Hoje o Budismo tem uma variedade de ramificações, muitas delas não identificadas verbalmente como budistas; daí os incautos afiliarem-se a práticas espíritas sem saber; enganados. Também camufladas estão muitas instituições budistas através do mundo, como escolas, artesanatos, clínicas. Algumas das falsas doutrinas do Budismo são: reencarnação das almas, politeísmo, aperfeiçoamento espiritual pelo ascetismo e outros sofrimentos.

 

I.                   CRENÇAS E ENSINOS DO BUDISMO

1. Livros tidos como sagrados: Há três grupos de livros tidos como sagrados no Budismo, conhecidos como “Os três Cestos”. Eles os chamam de Tripitaca. Um grupo trata de autodisciplina, ,outro de sermões de Buda, e ainda outro, de conteúdo doutrinário. Os três grupos reunidos equivalem a onze vezes o volume da Bíblia. Há ramos do Budismo que contém ainda mais livros religiosos.

Ora, na Bíblia temos a revelação divina completa, de Deus para o homem. Tudo que é essencial da parte de Deus para o homem, sobre Deus mesmo, a criação de todas as coisas, o homem, os anjos, o pecado, a salvação, a conduta da vida, o culto a Deus, o futuro, o céu, o inferno, etc.; está na Bíblia (Ap 21.18,19; Dt 4.2; 12.32; Pv 30.6). O homem não carece de nenhuma revelação nova; tudo o que ele tem a fazer é tomar “ o livro do Senhor” e ler (Is 34.16-.

2. As quatro “verdades” básicas do Budismo:

a)      O sofrimento: A existência humana automaticamente inclui em si a dor em todos os sentidos.

b)      A origem do sofrimento: O sofrimento vem do desejo e da busca do prazer

c)      O alívio do sofrimento: Isso tem lugar quando eliminamos o desejo e a busca do prazer.

d)      O caminho para o alívio da dor: Este caminho tem que ser trilhado, se quisermos extinguir o prazer; ele tem oito etapas

A Palavra de Deus nos ensina que a causa de todo sofrimento humano é o pecado, em nós e fora de nós, bem como satanás (Lm 3.39; Rm 5.12; 6.23; Rm 7.11; Jó 1.12-19; 2.1-7; Ed 9.13)

O karma: O processo da salvação no Budismo é chamado Karma. Tal processo decorre das supostas reencarnações que a pessoa venha a ter. Tudo o que alguém pratica de bom em uma vida, é incorporada à próxima. Se a pessoa for boa desde o princípio chegará à perfeição. Se a pessoa for má desde o princípio por fim nascerá como bicho.

A Bíblia deixa claro que não existe reencarnação. Isto é uma grande mentira do Espiritismo para iludir os que estão em trevas. Só passamos por esta vida uma vez. Após a morte não há mudança em nossa condição ou estado (Hb 9.27; Lc 16.27; Ec 9.5,6; 11.7; 2 Sm 12.23). A salvação vem pelo atendimento ao apelo salvífico do Senhor, por fé, e mediante sua graça (Is 45.22; Ef 2.8,9; Rm 10.13; At 16.31; Tt 2.11).

Deus: O Budismo não admite o fato de um Deus real, único e supremo como o nosso Deus da Bíblia (Ex 19.3-19; Mt 3.17).

O homem: O budismo ensina que o homem em si mesmo não é bom nem mau. Através do seu proceder é que ele pode vir a ser bom ou mau.

A Palavra de Deus declara que Deus fez o homem bom, mas ele corrompeu-se, bem como toda a sua descendência, que somos nós (Gn 1.27,31; Ec 7.20,29; Mt 19.17; Rm 3.9,10,23; Jó 14.4).

O céu: O Budismo ensina um tipo de céu (mentiroso) que consiste num estado que a pessoa pode atingir que é a ausência de desejos físicos, e, de sofrimento. A essa ilusão eles chamam nirvana. É uma espécie de auto-anulação, de extinção do ser pensante e consciente; engano, tolice, insensatez. Assim, a “salvação” que o Budismo oferece ao perdido pecador, não é a salvação da condenação do pecado, da perdição eterna; é a “salvação” do eu; isto é, da nossa vontade de viver, congênita na nossa personalidade individual. Enquanto Jesus salva, recriando o homem que estava morto em seus delitos e pecados (Ef 2.2,10). Buda promete salvar o homem exterminando. É o mesmo que eliminar uma enfermidade matando o enfermo...

 

II.                O BUDISMO E O EVANGELHO

 

Como já vimos neste resumido estudo, o Budismo é uma falsa religião. Nada tem a ver com o evangelho de nosso Senhor Jesus cristo.

1. O Budismo nega a existência de um Deus pessoal: Significa que lá não existe fé evangélica. Ver Hb 11.6. O que eles citam é um deus monista; isto é, impessoal, e, que tudo é parte dele; o que é uma forma de panteísmo. Conclusão: o Budismo não tem um deus Criador, Todo-poderoso, sustentador do Universo, e amoroso; nem tem um Salvador do mundo. Só tem Buda.
2. O Budismo ensina que o corpo humano é um obstáculo para o seu dono obter o bem: No evangelho, o nosso corpo é um instrumento para servir e glorificar a Deus (Rm 6.19; 12.1; 1 Co 6.19,20).
3. Os artigos de fé do Budismo variam muito nas muitas ramificações dessa religião, e mais: São contraditórios entre si. No evangelho temos apenas uma Bíblia sem contradições, nem acréscimos. É verdade que temos nela dificuldades que parecem contradições, mas apenas parecem. E essas dificuldades jamais ocorrem no seu elemento primacial que são as doutrinas bíblicas. E outro pormenor: quase sempre essas dificuldades são do próprio leitor, da sua língua, cultura, preconceitos, individualismo, falta de conhecimento com o Autor da Bíblia, e coisas assim.

Outrossim, o Budismo alega que o Cristianismo também está dividido em um sem número de igrejas, denominações e instituições.

A igreja como o corpo de Cristo, constituída de todos que, pelo ministério do Espírito, nele ingressaram mediante a real salvação em Cristo, é uma, indivisa. É um corpo. Um organismo vivo em Cristo, composto dos que já estão na glória, e dos que estão aqui, a caminho da glória. Somente através do novo nascimento espiritual, de que alguém pode ingressar na Igreja. Do contrário, “não pode”, disse Jesus ( Jo 3.5; 1 Co 12.13,27; Cl 1.18).

Não confundamos a Igreja nesse sentido pleno, com denominação, congregação, igreja local. Tudo são organizações que podem ou não fazer parte da Igreja de Deus. As denominações existem por causa da Igreja e não a Igreja por causa das denominações.

 

III.             A EVANGELIZAÇÃO DOS BUDISTAS

 

Poucos missionários há trabalhando entre os budistas. A maior parte dos missionários está nos campos ocidentais. Como acabamos de ver, o Budismo e o Espiritismo estão associados, e, portanto quem for evangelizá-los precisa estar preparado, tanto ministerial, como espiritualmente, revestido do poder do Espírito Santo e da armadura do exército do Senhor (At 1.8; Ef 6.10-18).

Os budistas estão aumentando no Brasil, e o nosso caso quanto a eles não é questionar, confrontar e refutar, mas ganhá-los para Jesus, o Salvador do mundo, o que os inclui (Jo 3.17).

 

 

 

Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)

Editora: CPAD

Trimestre: 4º/1992

Comentarista: Antonio Gilberto

Tema Central: Religiões, Seitas e Doutrinas Falsas

Páginas: 15 -17