Texto Áureo: Apocalipse 21.8
Verdade Prática: Deus é amor, mas não permitirá que nenhum pecador
impenitente fique impune.
Leitura Bíblica: Apocalipse 20.7-15
Lição 12
INTRODUÇÃO
Embora fosse o
responsável direto pelo assassinato de seis milhões de judeus, Adolf Hitler não
foi levado a julgamento. Ele preferiu suicidar-se a comparecer ante o tribunal
internacional de justiça, que seria instalado na cidade de Nuremberg, em 20 de
novembro de 1945. A esse julgamento, que durou até o dia 1 de outubro de 1946,
foram submetidos seus principais assessores. Uns foram enforcados, outros
condenados à prisão perpétua e ainda outros tiveram de amargar várias décadas
em penitenciárias especiais.
Hitler escapou
à justiça humana. Mas não haverá de fugir ao Juízo Final. Tanto ele, quanto o
mais anônimo dos ímpios, comparecerão ante o Trono Branco, para serem julgados
por um tribunal isento de casuísmos. Quanto à Igreja, estará ao lado de Cristo,
para administrar a justiça divina, inclusive aos anjos caídos.
I.
O QUE É O
JUÍZO FINAL
Não há ser
humano que não se preocupe com o seu destino eterno. O Juízo Final é uma
verdade teológica reconhecida pelas mais diversas culturas.
1. O juízo Final: Denomina-se assim
o julgamento que o senhor Deus conduzirá no final dos tempos, para retribuir a
cada um consoante às suas obras (2 Tm 4.1; Ap 20.12).
2. As bases do Juízo Final: A base
primordial do Juízo Final é a justiça perfeita e inquestionável de Deus (Dt
32.4; Sl 7.11; Ap 16.7).
3. A ocasião do Juízo Final: Deus
instaurará o Juízo Final logo após a última apostasia da humanidade, no final
do Milênio (Ap 20.7-10).
II.
O JULGAMENTO
DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO
Antes da
instauração do Juízo Final, Deus julgará e sentenciará sumariamente três
personagens: a Besta, o falso Profeta e o Dragão. Os dois primeiros haverão de
inaugurar o lago que arde com fogo e enxofre.
1. O juízo sobre a Besta: O
Anticristo será tão maléfico À humanidade, que o Senhor o lançará no lago de
fogo mil anos antes do Juízo Final (Ap 19.20). repulsivo e abominável, não terá
direito sequer ao último julgamento.
Dessa forma, o
Senhor destruíra por completo o sistema político deste mundo, para implantar o
governo milenial.
2. O juízo sobre o Falso Profeta:
Destino semelhante terá o Falso Profeta que, com os seus prodígios e sinais
mentirosos, deu todo o apoio ao Anticristo (Ap 19.20). Com ele haverá de cair
os ídolos e os falsos deuses que, desde o Gênesis, vêm afrontando ao Deus Único
e Verdadeiro.
3. O juízo sobre o Dragão:
Terminada a Septuagésima Semana de Daniel, conhecida também como a Grande
Tribulação, deus aprisionará o dragão. E este será detido por mil anos (Ap
20.2). Ele é a antiga serpente, é o Diabo.
No final do
Milênio, Satanás será temporariamente solto. E sairá a seduzir as nações.
Inexplicavelmente, muitos povos o seguirão. Nesse ponto, obrigamo-nos a
perguntar: Como o ser humano poderá recusar um governo tão perfeito como o de
Cristo? Um governo que proporcionará justiça, segurança e bem-estar social a
todos.
O Milênio, por
conseguinte será a última aventura humana antes da instauração do Juízo Final e
do Perfeito Estado Eterno: a Jerusalém Celestial.
III.
A INSTALAÇÃO
DO TRONO BRANCO
O Juízo final
terá como símbolo o Trono Branco. Será o mais perfeito e justo de todos os
julgamentos. E sobre ele assentar-se-á o mais reto dos juízes.
1. O Trono Branco: Nas Sagradas
Escrituras, o branco é o símbolo da justiça divina (Ap 19.8). O Juízo final,
pois, simbolizado pelo trono Branco, será
de tal forma processado, que nele
não haverá qualquer falha ou deslize. Será irretorquível (Sl 19.9).
2. O trono dos justos: Além do
trono Branco, onde assentar-se-á o Todo-Poderoso, tendo ao seu lado o Cordeiro,
muitos outros tronos serão instalados. E neste estarão os redimidos de todas as
eras (Ap 20.4). Milhões e milhões de tronos! Lá nos acharemos, inclusive, para
julgar os anos caídos (1 Co 6.3).
3. O supremo Juiz: O Senhor Deus é
o juiz de toda a terra (Gn 18.25). Ele é o juiz de vivos e de mortos (At
10.42). Sua competência é inquestionável (1 Pe 4.5). Enfim, o Senhor é um justo
juiz (Sl 119.137). Somente alguém com tais características poderia conduzir o
Juízo Final.
4. Os livros do Juízo Final:
Escreve o Evangelista que, no Juízo Final, muitos livros serão abertos: “E
abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida” (Ap 20.12).
Nesses livros, acha-se escrita fidedignamente a história da humanidade. Nenhum
registro é alterado. Todas as obras humanas acham-se neles anotadas.
Entre
esses volumes e rolos, encontram-se também as Sagradas Escrituras, pois será
com base nestas que há de se processar o Juízo Final.
IV.
O JULGAMENTO
DOS MORTOS
Os
mortos, grande se pequenos, estarão diante do Trono Branco. Já imaginou o
julgamento de bilhões de seres humanos? E cada um destes será tratado
individual e personalizadamente. Diz o texto sagrado: “E foram julgados cada um
segundo as suas obras” (Ap 20.13).
1.
A segunda
ressurreição: Dar-se-á logo após o Milênio, trazendo novamente à vida
ímpios e pecadores de todas as eras (Ap 20.12).
A
primeira ressurreição acontecerá no término da Grande Tribulação e contemplará
os mártires desse período (Ap 20.1-6).
2.
Os mortos da
segunda ressurreição: Do homicida Caim ao último dos pecadores, todos
lá estarão. Nero, Calígula, Hitler. Também lá estarão os pecadores anônimos
que, agarrados à justiça própria rejeitaram a graça de Deus.
Os
que morrerem durante o Milênio de igual modo se farão presentes. Os inscritos
no Livro da Vida tornarão a viver para tomar parte nas bem-aventuranças de
Jerusalém Celeste (Ap 20.4-6,15).
3.
A segunda
morte: O horror da segunda morte não está propriamente no lago de fogo,
m as na separação definitiva e eterna de Deus. Os ímpios serão lançados nesse
lugar de tormentos, localizado nas trevas exteriores (Mt 25.30). É um castigo
real num lugar real. Jamais terá fim.
V.
O JULGAMENTO
DA MORTE E DO INFERNO
Finalmente,
serão julgados a morte e o inferno. Embora não sejam pessoas, simbolizam os
dois grandes castigos que recaíram sobre os filhos de Adão: a experiência
física terminal e a penalidade eterna.
1.
O Juízo sobre
a morte: Afirma o apóstolo Paulo que o último inimigo a ser aniquilado
é a morte (1 Co 15.26). os justos nunca mais experimentarão a morte, porque
viverão eternamente ao lado do Senhor. Assim, poderemos cantar: "Tragada
foi a morte na vitória” (1 Co 15.54). Ela também será lançada no lago de fogo
(Ap 20.14).
2.
O Juízo sobre
o inferno: O inferno não é um estado de espírito. É um lugar real (Lc
16.23). Mas está com os seus dias contados. É o que diz o Evangelista: “E a
morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte” (Ap
20.14).
O
inferno será lançado no inferno. Assim, o Senhor aniquilará todas as maldições
que, desde Adão e Eva, infelicitam a raça humana.
CONCLUSÃO
No
lago de fogo, não serão lançados apenas genocidas como Nero e Hitler. Adúlteros
e mentirosos também sofrerão as penalidades eternas, conforme adverte a Palavra
de Deus: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos
homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idolatras e a todos os
mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a
segunda morte” (Ap 21.8).
Infelizmente,
tais pecados acham-se também entre os que invocam o nome de Deus. É hora de
buscarmos ao Senhor. Sua advertência é grave e urgente: “Quem é injusto faça
injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça
ainda; e quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11). Santidade ao Senhor!
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 2º/2012
Comentarista: Claudionor de Andrade
Tema Central: AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE – A mensagem final de
Cristo à Igreja
Páginas: 84 - 90
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