Texto Áureo: Salmo 128.1,2
Verdade Prática: Para ter uma vida
financeira equilibrada e bem-sucedida, o crente deve administrar seus recursos
com sabedoria, prudência e comedimento.
Leitura Bíblica: 1 Timóteo 6.7-12
Lição 09
INTRODUÇÃO
Vivemos
numa sociedade extremamente consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mesmo
crentes, “atoladas na areia movediça das dívidas”. Elas se esforçam para
colocar sua vida financeira em ordem, porém já não sabem como fazê-lo e por
onde começar. Na lição de hoje, veremos que precisamos utilizar nosso salário
com sabedoria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorificar ao Senhor
em todas as áreas de nossa vida.
I.
QUEM É O
DONO DO NOSSO DINHEIRO
1.
Dê a Deus o
que lhe pertence: A décima parte do nosso salário não nos pertence,
pois é do Senhor. Há crentes que fazem tanta dívida que acaba comprometendo a
porção do Senhor. Para que isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus
e a sua justiça (Mt 6.33). Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso
do seu dinheiro com sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as
suas finanças (Ml 3.10,11). Todavia, de nada adianta ser dizimista e, depois,
sair por ai comprando tudo o que se vê pela frente, arruinando
irresponsavelmente o orçamento doméstico. É preciso ser responsável com o nosso
salário.
2.
Disciplina e
orçamento financeiro: Você deseja ser bem-sucedido financeiramente?
Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável.
Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfluas. A palavra
de Deus nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não
é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is
55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens
materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso
dinheiro, não desperdiçando-o com supérfluos.
O
ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente
o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos,
contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível, etc). Mesmo
que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de
fazer o seu orçamento (Lc 14.28-30).
3.
Cuidado com a
cobiça: A cobiça de Acã trouxe-lhe completa destruição (Js 7.1-26). Até
mesmo Israel foi prejudicado, pois perdeu uma importante batalha. A cobiça, ou
seja, ao desejo descontrolado de adquirir bens materiais tem levado alguns
crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito – SPC.
Atraídos pelo desejo de consumir insaciavelmente, compram e depois não podem
pagar, perdendo toda a credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador.
A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e
fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás,
o domínio próprio também é fruto do Espírito santo (Gl 5.22).
II.
O CONSUMISMO
EE AS DÍVIDAS
1.
Os males do
consumo inconsciente: Todos estamos sujeitos a experimentar privações e
também abundância. Não existe nenhum mal em desejar e adquirir bens com o
resultado do nosso trabalho. Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos
em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13). Isso significa não ceder aos apelos
da mídia nem se deixar dominar pelo consumismo. Há muita gente que adquire o
que não precisa só pelo prazer de comprar e, depois joga-o fora. Deus não se agrada
de desperdício (Ex 36.3-7). Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus
mandou que os discípulos recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo
6.12). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e
insensata (Is 55.2; Lc 15.13,14).
2.
Adquirir o
que se pode pagar: Somente o insensato compra o que não pode pagar (Pv
21.20). Portanto, aja om sabedoria e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes
de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as liquidações
que, Às vezes, não passam de armadilhas para atrair os incautos. Se for comprar
a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas
advertem: “Crédito imediato é também dívida imediata!”.
3.
Aja com
integridade, fuja da corrupção: Certa vez, João Batista exortou os
soldados a se contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc
3.14). Contentar-se com o salário não significa acomodar-se e deixar de
progredir profissionalmente. A mensagem de João batista visava alertá-los a
respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é santo e
requer santidade de nós em todas as áreas.
III.
É POSSÍVEL
LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS
1.
Cuidado com
seu cartão de crédito e com o cheque especial: Os juros cobrados pelas
administradoras de cartões de crédito costumam ser bem elevados e, Às vezes,
abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às
vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso,
tanto o cartão como o cheque especial devem ser utilizados com muita sabedoria,
planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma “arma” letal,
pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado,
por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e auto
controle: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de
amor, e de moderação” (2 Tm 1.7).
2.
Vivendo de
modo simples, porém tranquilo e santo: Os que amam o dinheiro acabam
caindo em várias tentações, concupiscências e dívidas. Por isso, atentemos à
admoestação apostólica: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em
laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na
perdição e ruína” (1 Tm 6.9). Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém,
amá-lo e nele colocar a nossa confiança (1 Tm 6.10,17-19).
3.
Confie em
Deus: Há crentes que se acham numa situação financeira difícil, não
porque se deixaram levar pelo consumismo, mas por haverem perdido o emprego ou
ficado enfermo. E justamente, por isso, não puderam honrar seus compromissos.
Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é
fiel! Deus é o nosso socorro:: “O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a
terra” (Sl 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro
vem do Senhor (Gn 21.14-21).
CONCLUSÃO
Deus
deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros
financeiramente. Devemos administrar nossas finanças e tal maneira que possamos
pagar todas as nossas contas em dia. Comprar sem planejamento e por impulso só
geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro como um bom
despenseiro de Deus.
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 4º/2012
Comentarista: Esequias Soares
Tema Central: OS DOZE PROFETAS MENORES – Advertências e Consolações
para a Santificação da Igreja de Cristo
Páginas: 56 - 63
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