sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SE O MEU POVO ORAR


Texto Áureo: 2 Crônicas 7.14
Verdade Prática: A oração de confissão, acompanhada de temor e humildade, exalta a bondade e a benignidade do Senhor.
Leitura Bíblica: 2 Crônicas 7.11-18

Lição 13

INTRODUÇÃO

Por ocasião da dedicação do Templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, o Senhor fez uma promessa ao povo de Israel (aplicável À sua Igreja de todas as épocas). Quando estivessem em dificuldades, enfrentando períodos de seca e esterilidade, bastaria dirigir um clamor ao Senhor que a resposta viria. Contudo, Deus estabeleceu algumas condições para que a sua bÊnção fosse derramada, como veremos a seguir.

I.                   A NECESIDADE DE SE HUMILHAR E BUSCAR A DEUS

  1. Deus é grande, o homem é limitado: O caminho da humildade passa pelo reconhecimento humano da infinita grandeza divina, seu imenso poder e sua glória suprema. O Deus que fez o céu, a Terra e tudo o que nela há (Gn 2.4). O Deus que da Terra faz o escabelo de seus pés (Is 66.1). O Deus que mediu na concha de sua mão as águas do planeta (Is 40.12). O Deus que com seu poder sustenta todas as coisas (Hb 1.3)Quando Jó questionou ao Senhor, oi surpreendido por uma sequÊncia reveladora de perguntas divinas que o levaram a ter consciência da magnifiocência, grandiosidade e sabedoria de Deus (Jó 38 – 41). Ao refletir acerca da garndeza de Deus,Jó caiu em si, reconheceu a sua limitação, arrependeu-se e submeteu-se completamente ao propósito divino pra sua vida (Jó 42.1-6). Quando o homem tem uma noção de sua pequenez, limites, natureza, e do quão miserável e indigno é diante de um Deus tão poderoso e santo, ele naturalmente se aproxima do Criador com humildade, porquanto sabe que é pó e que são as misericórdias do Senhor a  causa de ele estar de pé (Lm 3.22).
  2. A necessidade da humildade: Ao falar com o povo, Deus afiurmopu que, no casoi de ocorrer um afastamento entre ambos, o que provocaria seca, fome, pragas, etc., o povo deveria reconhecer seu erro e desobediÊncia aos preceitos da Lei de Deus e se humilhar. Humilhar-se é submeter-se, sujeitar-se a alguém. No caso do homem com Deus, é reconhecê-lo como Deus, Senhor, Soberano, Criador, Todo-Poderoso e reconhecr-se como criatura pecadora, indigna de estar em sua presença e carente de sua misericórdia, graça e perdão. É com esse espírito humilde que no homnem deve achegar-se a Deus e, assim, colocar diante dEle suas petições, a fim de ser ouivido em tempo oportuno.
  3. A busca pela presença de Deus: Após chegar à presença de Deus, com humildade, a recomendação divina para a restauração de seu povo é orar, suplicar e buscar a face dEle. Essa busca envolve: voltar-se para o Senhor, buscando obter novamente a comunhão que fora quebrada, e colocar diante dEle o seu pecado (Sl 32.5; 51,3), os seus desejos (Sl 38.9), as suas petições (Sl 119.170), as suas ansiedades (1 Pe 5.7). Buscar a face de Deus não é apenas manter com Ele uma conversa amena, ou colacar petições e pedidods diante dEle. É um desejo intenso de conhecê-lo, estar familiarizado com sua voz e conhecer sua vontade. Isso demanda tempo e esforço do homem, pois muitas vezes será necessário abrir mão doconforto físico, de algum tempo de lazer e até mesmo dos próprios planos. Entretanto, nada no mundo é mais valiosos do que a presença de Deus na vida do homem e sua comunhão com Ele. Buscar a face do Senhor e anelar a sua presença e comunhão conosco deve ser mais do que uma necessidade, mais um prazer par o crente (Sl105.4; 42.1,2; 84.1,2).

II.                A NECESSIDDE DE ARREPENDER-SE E CONVERTER-SE

O apóstolo João fala em sua primeira carta universal que o crente ainda está sujeito a pecar (1 Jo 1.8). Quem diz que não peca é mentiroso. Contrudo, isso não é um convite ao pecado, mas o reconhecimento de que o homem é, por natureza, pecador, e que só estará livre para sempre do pecado no céu.
1.      Arrependimento: O arrependimento genuíno provém da tristeza por haver pecado, desagradado ao Senhor e entristecido o Espírito Santo (2 Co 7.10). Aquele que, de fato, se arrepende, confessa e abandona o erro. Não bsta apenas reconhecer o erro, mas também é imprescindível que se deixe o pecado, a fim de alcançar misericórdia (Pv 28.13). A recomendação de João é: “Não pequeis”. Todavia, para aquele que pecou, ainda existe solução: Jesus, o Advogado. Se você se arrepender sinceramente e suplicar-lhe perdão, Ele intercederá junto ao Pai, a fim de que você receba o perdão divino e seja reconciliado com Deus.
2.      Conversaõ: No dicionário Houaiss da lingua Portuguesa, conversão é transformação, alteração de sentido ou direção. Portanto, quando o Senhor requer que seu povo “se converta de seus maus caminhos”, Ele deseja mudança de rumo, transformação de palavras, atitudes, pensamentos, vontades e sentimentos. O apóstolo paulo explica muito bem este processo na vida do homem convertido ao Senhor (Ef 4.22-32; Cl 3.1-11). Converter-se, na ótica bíblica, é, portanto, abandonar as práticas passadas, que não agradam a Deus, e viver uma vida que o agrade, pautada em sua Palavra. É uma vida completamente nova (2 Co 5.17).

III.             AS RESPOSTAS DIVINAS AS ATITUDES DO POVO

1.      “Ouvirei dos céus” (v 14): A primeira recompensa pelas atitudes mencionadas acima é ter suas orações ouvidas e atendidas pelo Senhor. O nosso Deus responde às orações daqueles que o temem (Sl 145.19). Para esses, o seu ouvido não esta agravado, mas aberto (2 Cr 7.15; Is 59.1). Jesus ensinou a respeito de um Pai amoroso que está sempre pronto a dar boas dádivas a seus filhos e incentivou seus disacípulos a pedir e buscar a Deus, incessantemente, sem desfalecer (Lc 11.9; 18.1-7), porque Deus ouve e vê até o que está em secreto (Mt 6.6; Jo 9.31). Portanto, se você é um filho obediente ao seu Pai, esteja certo de que suas orações setão subindo diante dEle e logo serão respondidas. Aguarde e confie!
2.      “Perdoarei os seus pecados”: A segunda resposta do Senhor ao povo seria o perdão. Davi conhecia a longanimidade e misericórdia divinas, porquanto havia experimentado a graça do pertdão divino. Por isso, escreveu que o Senhor eestá pronto a perdoar àqueles que o invocam (Sl 86.5). A Bíblia está repleta de exemplos do perdão de Deus, tanto para com seu povo Israel quanto para todos quantos lhe imploraram o perdão. Por várias vezes e para diversas pessoas, Jesus declarou: “Perdoados são os teus pecados” (Mt 9.2; Lc 7.48). Através do nome de Cristo, Deus perdoa os nossos pecados (1 Jo 2.12). Se você pecar contra Deus, creia que: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
3.      “Sararei a sua terra”: A terceira resposta divina diz respeito ao nosso sustento. Deus não está preocupado apenas em salvar nossa alma e espírito. Ele sabe que necessiatmos nos alimentar, vestir, morar, ou seja, de ter nossas necessidades básicas supridas. No caso de Israel, sua sobrevivência dependia de chuvas que regassem a terra, que produzia o fruto para a alimentação do homem e dos animais. Deus disse a Salomão que, se o povo abandonasse os seus maus caminhos, Ele tornaria a avebçoar a terra, a fim de que o pão de cada dia fosse garantido ao povo.
Jesus ensinou que o Pai conhece as necessidades humanas e  deseja supri-las (Mt 6.31,32). O Senhor cuida daqueles que o amam e o obededecem. Além disso, há uma interpretação espiritual desta passagem. “Sarar a terra”, voltando a enviar chuvas, trata-se também de uma renovação espíritual do povo e do envio do Espírito Santo (Jl 2.28-32). Ainda hoje, o Senhor faz brotar rios de águas viva dentro de cada um que recebe o dom do Espírito (Jo 7.37), que é seu próprio Espírito ddentro do homem. Essa corrente de águas vivas flui, através da vida do crente e atinge os outros com a menssagem sanadaora do Evangelho. Portanto, clame por essa promessa maravilhosa!

CONCLUSÃO

Embora o texto bíblico desta lição fora dirigido a Israel, sua aplicação pode ser feiota aos crentes de todas as épocas. Portanto, Igreja de Cristo, humilhe-se, retorne ao Senhor, converte-se de seus maus caminhos, busque a presença divina continuamente, a fim de que o nosso Deus, segundo as suas riquezas, supra todas as nossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (Fp 4.19).


Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 4º/ 2010
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico: Antonio Gilberto
Tema Central: O poder e o ministério da oração – O relacionamento do cristão com Deus
Páginas: 90 - 96

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