terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE


SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DE COLOSSENSES
 
Lição 11
 
No aspecto devocional, o apóstolo aborda dois lados da vida cristã: a oração e o testemunho.
  1. Oração: Orar não é uma opção para a vida cristã. É uma necessidade. Quando queremos saber o que Deus diz em sua palavra, lemos a Bíblia. Quando queremos que Deus saiba as nossas palavras, oramos. É claro que Deus sabe o que precisamos, mas Ele tem prazer em nos ouvir, como um pai tem prazer em ouvir seu filho. Quando lemos os Evangelhos, vemos que mo Senhor Jesus manteve uma vida de oração. Ele orava antes de tomar decisões, antes de escolher seus discípulos e mesmo antes de fazer determinadas curas. Paulo, por exemplo, era um hábil pregador, mas solicitou a oração dos colossenses para que pudesse ter a bênção de Deus na sua pregação. Isso mostra que nossos talentos podem ser potencializados, quando colocados aos pés do Senhor.
No contexto desta carta, Paulo não roga que orem para que ele seja solto, mas que possa manifestar o mistério de Cristo, como lhe fosse conveniente falar (Cl 4.4). Pela oração, podemos compreender que fomos vocacionados para falar do Senhor, e que isto nos é conveniente. É evidente que devemos também perseverar na oração. Por que Paulo deixa essa orientação? Porque certamente não é fácil fazer isso. Perseverar é ter constância, continuar, mesmo quando orações demoram a ser respondidas. Satanás sempre tentará desanimar o povo de Deus à Oração, pois sabe o poder que ela possui.
  1. Testemunho: Há pessoas que desprezam o poder do testemunho. Há outras que pensam ser o testemunho apenas uma oportunidade de pregar sobre Jesus. Devemos nos lembrar de que nossas palavras devem ser equivalentes à nossa forma de vida, pois não existe uma dualidade na vida cristã, ou seja, sou um bom crente na igreja, mas não me esforço para ser um bom pai, um bom empregado ou um bom patrão. Olhar a vida cristã com essa ótica é crer que podemos ter uma vida dupla, agindo de um jeito na igreja e de outro fora dela. Não podemos esquecer que a forma como vivemos, procedemos ou andamos conta favoravelmente ou não para que outras pessoas creiam em Jesus.
 Por que Jesus ensinava com autoridade? Porque Ele vivia o que ensinava. Isso é testemunho, e perceptível às pessoas. O testemunho é uma pregação sem palavras, e o nosso testemunho deve ser dado com sabedoria “para os que estão de fora” (aqueles que não são crentes), “remindo o tempo” (aproveitando bem as oportunidades, visto que o tempo que passou não pode retornar).
 
Fonte: Revista “O Ensinador”.
Por: Alexandre Coelho
Página: 41

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