Texto Áureo: Hebreus 4.16
Verdade Prática: O crente em Jesus
desenvolve o seu relacionamento com Deus e a fé cristã por meio da oração
constante, confiante e disciplinada.
Leitura Bíblica: Filipenses 4.4-9
Lição 06
INTRODUÇÃO
A oração é um
meio que Deus utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele. Falar com
Deus é uma preciosa e indivisível dádiva do cristão. Desperdiçar a oportunidade
de falar com Deus e ouvi-lo, quando estamos em oração, é um atestado de
enfermidade espiritual, cujo tratamento requer urgência (Is 55.6; Jr 29.13).
I.
RECONHECENDO
O VALOR DA ORAÇÃO
- A oração estreita a comunhão com Deus: Por meio da oração, o crente estabelece e desenvolve um relacionamento mais profundo com Deus. O Senhor é onisciente! Todavia, o cristão deve ser explícito e detalhado em suas orações: “[...] as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplica, com ação de graças” (Fp 4.6b). Através da oração, o crente coloca aos pés do Senhor suas fragilidades, dores, tristezas e ansiedades. Saiba que Deus deseja ouvi-lo, a fim de agir em seu favor (Sl 72.12).
- A oração com ação de graças: A ação de graças é uma forma de celebrarmos a bondade divina, que expressa gratidão (Sl 69.30). Esta oração, segundo o exemplo de Jesus, agrada ao céu (Mt 11.25). Uma vida de constante oração associada ao conhecimento e à observância das Santas Escrituras conduz o crente a um viver de gozo, gratidão e constantes descobertas das grandezas e riquezas de Deus (1 Ts 5.17,18; Rm 11.33-36).
- Jesus destaca o valor da oração: O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital e imprescindível à nossa vida espiritual. Lembremo-nos de que a oração “no Espírito” é parte da armadura de Deus para o cristão na sua luta contra o Diabo (Ef 6.11,12,18). O crente deve estar consciente da proximidade de um Deus, que é pessoal e almeja se comunicar com os seus filhos. Às vésperas de sua morte no Calvário, Jesus confortou e revigorou seus discípulos com a promessa de que suas orações seriam respondidas se direcionadas ao Pai em seu nome (Jo 14.14). O Senhor Jesus, em seu ministério terreno, tinha a necessidade de orar porque reconhecia a importância da vida de oração. Os seus discípulos, ao verem tal exemplo, sentiram a mesma necessidade:”Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11.1). Após a morte e ascensão de Cristo, os discípulos passariam a contar com a ajuda do Espírito Santo (Jo 14.16,17) e poderiam desfrutar da doce e permanente paz de Jesus (Jo 14.27). Essas são as bênçãos que se alcançaram do Pai celestial quando se chega a Ele em oração e com plena certeza de fé no Filho de Deus.
II.
A AÇÃO DO
ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DOC RENTE
- O Espírito Santo é intercessor: O filho de Deus nunca está sozinho quando ora. Há alguém nomeado pelo Senhor para ajudá-lo: O Espírito Santo (Jo 14.16). A maior segurança que o crente possui, é saber que a sua oração é orientada na dependência do Santo Espírito. O Divino Consolador nos ajuda a orar!
- O Espírito Santo nos socorre na oração: junta-se a nós em nossas intercessões, a fim de moldar a oração que não pode ser compreendida pelo entendimento humano. Da mesma maneira que Jesus Cristo intercede por nós nos céus (Rm 8.34), todas as nossas necessidades, intercede ao Senhor pelos salvos (Rm 8.27).
- O Espírito Santo habita no crente: Ser habitação do Espírito Santo significa que Deus está presente na vida do cristão, mantendo uma relação pessoal com ele. Nós somos o templo do seu Espírito Santo (1 Co 6.19)! Nesse sentido, o Consolador torna a oração adequada à vontade de Deus. Ele conhece todas as nossas necessidades, anseios, pensamentos, falhas, sentimentos, desejos, frustrações e intenções. O espírito Santo geme pelo crente com gemidos inexprimíveis diante de Deus (Rm 8.26,27).
III.
COMO DEVE O
CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO
- Reverentemente: É necessário o crente dirigir-se a Deus de modo respeitosos, agraciado, confiante e obediente. Só Deus é digno de toda a honra, glória e louvor. Ele é Único, Eterno, Supremo, Majestoso, Todo-Poderoso, Santo, Justo e Amoroso. A reverência voluntária a Deus e o seu santo temor em nós sufocam o orgulho, que é tão comum no homem e muitas vezes encontra-se disfarçado extremamente nele, mas latente em seu interior.
- Honestamente: Quando o crente, convicto pelo Espírito Santo e segundo a Palavra de Deus, arrependido confessa seus pecados, erros, faltas e fraquezas, os impedimentos são removidos para Deus agir em seu favor. Ele torna-se alvo das misericórdias divinas (Pv 28.13). O crente deve fazer constantes avaliações em sua obediência à vontade de Deus. Dessa atitude, dependem as respostas de suas orações (1 Jo 3.19-22; Jo 15.7; Sl 139.24).
- Confiantemente: Todo crente necessita aproximar-se com fé do altar da oração e crer que Deus é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). Orara com fé consiste em apresentar suas necessidades ao pai celestial e descansar em suas promessas. Assim, demonstramos estar convictos do que Jesus disse quanto ao que pedimos ao pai em Seu nome: “Se pedires alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.14). Entretanto, todo crente deve ter em mente que Deus é soberano e age como quer, concedendo ou não o que Lhe pedimos. Ele conhece os seus filhos e sabe o que é melhor par nós (Jo 10.14,15).
CONCLUSÃO
A gratidão, a
segurança, a firmeza, a sabedoria e a confiança do crente aumentam à medida que
este estabelece uma vida de constante oração. Qualquer aspecto ou expressão da
vida cristã que não passe pelo altar da oração, requer providência do crente.
Tudo na vida do crente deve estar sob o controle e providência de Deus.
Cheguemos, então, com confiança ao trono da graça (Hb 4.16).
Fonte: Lições Bíblicas (Jovens e Adultos)
Editora: CPAD
Trimestre: 4º/ 2010
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico: Antonio Gilberto
Tema Central: O poder e o ministério da oração – O relacionamento
do cristão com Deus
Páginas: 41 - 46
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